Dentistas do Brasil têm até hoje para se manifestar sobre a possibilidade da implementação do curso de Odontologia na modalidade EaD (Educação à Distância), no site do governo. Entidades de representação de classe já se manifestaram de maneira contrária e conseguiram reverter o quadro, em relatório dos relatores do grupo de trabalho que estuda as possibilidades em nova modalidade.
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O trabalho resultou em uma nota pública, assinada por todos os presentes no Fórum Nacional Contra a Modalidade de Educação à Distância. A pressão das entidades odontológicas resultou também na aprovação unânime do relatório do Grupo de Trabalho EaD. O documento conclui que os cursos de graduação em Odontologia devem ser oferecidos exclusivamente na modalidade presencial.
Desde então, uma nova etapa desse processo em torno da política educacional, especialmente na Odontologia, foi iniciada. A Seres (Secretaria de regulação e Supervisão da Educação Superior) abriu uma consulta pública para debater alterações na Portaria Normativa nº 11/2017, do MEC (Ministério da Educação), que trata da oferta de cursos de graduação na modalidade EaD.
Essa consulta, cujo prazo se encerra hoje, é o passo seguinte do Ministério da Educação após a divulgação do relatório apresentado pelo GT EaD, instituido pelo MEC para avaliar os prós e contras dessa modalidade de ensino, não só para a Odontologia, mas diversas outras áreas de atuação, como Enfermagem, Psicologia e Direito.
A análise, que além do CFO, contou com a colaboração da Abedo (Associação Brasileira de Ensino Odontológico) e da SBPqO (Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica) apresentou embasamento técnico e científico demonstrando a inviabilidade da Educação à Distância na Odontologia.
Se você ainda não se manifestou, corra! Ainda dá tempo de colaborar com a sua categoria e garantir a funcionalidade da profissão.