Estudo da USP e Unicamp apontam otimização das bases de prótese dentária a partir de vanadato e nanopartículas de prata
As próteses dentárias, após um período de tempo, demandam trocas e reconstruções de bases, que são desenvolvidas com materiais chamados “reembasadores”. Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade de Campinas) criaram um novo produto que oferece mais conforto, bem como maior segurança contra infecções de paciente que utilizam esse tipo de prótese.
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Os estudiosos perceberam que, ao adicionar vanadato de prata com nano partículas de prata, os reembasadores apresentam um melhor desempenho. Em contato com a gengiva, os materiais têm a função de reduzir as forças transmitidas ao osso e, também, otimizam o processo de cicatrização de implante sem próteses provisórias. Aos paciente que usam próteses totais, esse produto apresenta um alto índice de reabsorção óssea.
Normalmente, trocas e reconstruções são necessárias, pois, o reembasador sofre porosidade derivada de sua própria formação estrutural e de sua composição. Esse tipo de reação leva ao surgimento de infecções e contaminações microbianas que podem provocar doenças como endocardite bacteriana, doenças respiratórias, infecção bucal, entre outras.
Segundo a professora Andréa Cândido dos Reis, da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, a adição de vanadato e nanopartículas de prata se mostrou efetivo contra as potenciais contaminações e infecções, além de proporcionar benefícios como maior vida útil e maciez para a prótese.
Fonte: Jornalda USP