Um estudo da Universidade de Queensland (UQ), na Austrália, sugeriu uma ligação entre uma vida amorosa saudável e dentes saudáveis. A pesquisa foi desenvolvida com base em um outro trabalho feito sobre a teoria do apego entre adultos, e foi descoberto que estar em um relacionamento de confiança e feliz incentiva a realizar visitas regulares ao dentista.
A pesquisadora da UQ, Grace Branjerdporn, estudante de doutorado, disse que o estudo focou na dinâmica das relações românticas e se isso afeta a saúde bucal. “Nós determinamos que aqueles que tendem a evitar intimidade emocional, ou que estão preocupados que seu parceiro não estará disponível para eles em momentos de necessidade, eram mais propensos a ter resultados negativos de saúde bucal”, disse.
“Aqueles que tentam distanciar-se emocionalmente das pessoas que lhe são importantes, podem ser relutantes em agendar compromissos dentários preventivos e regulares, pois eles têm níveis mais elevados de autoconfiança, maior desconfiança de outros e evitam a busca de apoio”.
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“Por outro lado, uma vida amorosa que você confia na outra pessoa e tem maior auto-estima, leva a melhores hábitos de visitas ao dentista, mais confiança relacionada com seus dentes e aparência, e uma melhor classificação de seus próprios dentes.”
O estudo examinou um grupo de 265 pessoas e descobriu que os fatores financeiros desempenharam um papel surpreendentemente pequeno nos comportamentos de saúde bucal. Com muitos participantes cobertos por seguro de saúde privado (e, portanto, capaz de acesso a cuidados dentários baratos), a principal motivação veio de fatores como a aparência estética, em vez de acessibilidade.
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Os resultados do estudo, intitulado “Associações do apego entre adultos e: qualidade de vida relacionada à saúde bucal, comportamento de saúde bucal e saúde bucal auto-avaliada”, foram publicados na edição de fevereiro da revista Quality of Life Research. O estudo está pronto para ser replicado no Canadá em breve e poderia ser usado no futuro para ajudar a identificar e apoiar as pessoas com risco de comportamentos maléficos para a saúde bucal.
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Fonte: DentalTribune