Resumo: O objetivo do presente estudo é mostrar dois casos de pacientes com hiperplasia do processo coronoide associada a dor na região: um paciente do sexo feminino, 19 anos de idade, EVA = 6, com abertura de 16mm; e um paciente do sexo masculino, de 16 anos de idade, com queixa de dor na face, EVA = 8, limitação severa de abertura bucal (12mm) durante um ano e seis meses, e presença de ruído ao movimento mandibular, similar a uma crepitação articular. A melhor opção de acesso cirúrgico para sua resolução seria uma cirurgia hospitalar para remoção do processo coronoide: a opção do caso 1 foi o acesso pré-auricular com discopexia; no caso 2, a opção foi o acesso intrabucal apenas com coronoidectomia. No pós-operatório imediato, a amplitude mandibular foi de 28mm no paciente 1 e 30mm no paciente 2. Sete dias após a cirurgia, a EVA foi igual a zero em ambos os casos. A condição dor é um sintoma não comum nessa doença, e acredita-se ser devida ao esmagamento do tendão do músculo temporal no processo zigomático da face. Pode-se observar uma maior facilidade no acesso intrabucal, em função dos acidentes anatômicos. Ao final da cirurgia, já pode-se observar uma nítida melhora na abertura bucal, mas a fisioterapia é essencial para a obtenção de bons resultados.
Autores: Killian Evandro Cristoff, Pamela Kusdra, José Stechman Neto, Gloria Maria Nogueira Cortz Ravazzi e Paulo Arant Martins