Pesquisadores da Faculdade de Odontologia, da Universidade de Louisville, descobriram detalhes do funcionamento sobre como proteínas produzidas em células epiteliais da boca protegem as pessoas contra vírus que entram no corpo pela boca. Outra descoberta foi sobre como as bactérias bucais podem suprimir a atividade dessas células, aumentando a vulnerabilidade à infecção.
Esse grupo de proteínas, conhecidas como interferon lambdas, produzidas por células epiteliais na boca, servem para proteger o ser-humanos de infeções virais, mas a bactéria bucal Porphyromonas gingivalis reduz a produção e eficácia desses importantes defensores da linha da frente do sistem imunológico humano.
“Os nossos estudos identificaram certas espécies bacterianas patogénicas, P. gingivalis, que causam doença periodontal, podem suprimir completamente a produção de ‘interferões’ e aumentar severamente a suscetibilidade à infeção viral”, disse Juhi Bagaitkar, professor assistente do Departamento de Imunologia Oral e Doenças Infeciosas da UofL. “Estas bactérias da placa oral residente desempenham um papel fundamental na regulação das respostas antivirais.”
Bagaitkar e Richard Lamont, professor e presidente do Departamento de Imunologia Oral e Doenças Infeciosas da UofL, lideraram o trabalho, com o autor principal do estudo, Carlos J. Rodriguez-Hernandez. Os resultados foram publicados em dezembro no PNAS.
A boca é frequentemente uma porta de entrada no corpo para vírus que infectam o trato gastrointestinal e os pulmões, tais como a Covid-19, vírus da imunodeficiência humana (HIV), herpes, e o vírus do papiloma humano (HPV).
O artigo
Título: Mapeamento das tendências de pesquisa de Disfunções Temporomandibulares de 2010 a 2019: uma análise bibliométrica