Os autores, os doutores Diane R. Bienek e James J. Filliben, realizaram uma avaliação de risco de osteíte alveolar e uma meta-análise de sensibilidade global entre um grupo de usuárias de pílulas – sexo, tabagismo e tempo dentro do ciclo menstrual foram considerados.
Os critérios de elegibilidade para a inclusão na meta-análise foram dados de registro de pesquisa experimental ou médica para avaliar a osteíte alveolar e o uso de contraceptivos orais, a capacidade de estabelecer comparações entre pares de fatores de interesse e o número de osteítes em relação ao número de participantes do respectivo grupo.
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A relação de risco de osteíte alveolar em mulheres que não usam anticoncepcionais orais foi 1,2 maior do que nos homens. Entre as mulheres, o uso da pílula aumentou significativamente o risco médio de ocorrência da osteíte, passando de 7,5% para 13,9%, quase duas vezes mais. Em 85,7 % dos casos, fumantes tiveram uma taxa global superior de incidência do problema do que os não-fumantes .
Os autores concluíram que, para atenuar o aumento do risco de ocorrência de osteítes alveolares em mulheres, o dentista deve estar ciente das pacientes que utilizam anticoncepcionais orais e, ainda, mantém o hábito de fumar.
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