Pegando carona na hashtag #tbt (do inglês throwback thursday, ou seja, quinta-feira do regresso), a Dental Press disponibiliza o Tópico Especial da edição número 1 da DPJO, de 1996, um dos artigos mais emblemáticos já publicados nas revistas da editora – e que, ainda hoje, continua atual. Aproveite o feriado e boa leitura!
Autores: Rosely Suguino, Adilson Luiz Ramos, Helio Hissashi Terada, Laurindo Z. Furquim, Luciane Maeda e Omar Gabriel da Silva Filho
Resumo: Os conceitos hoje vigentes para o diagnóstico e plano de tratamento remetem ao equilíbrio e harmonia dos traços faciais. O planejamento das mudanças estéticas faciais é difícil, especialmente quanto à sua integração com a correção da oclusão. Infelizmente, o tratamento da má-oclusão nem sempre leva à correção ou mesmo à manutenção da estética facial. Algumas vezes, o entusiasmo de se alcançar um correto relacionamento dentário pode comprometer o equilíbrio facial. Isto pode acontecer em parte pela falta de atenção para a estética, ou simplesmente pela falta de compressão do que se deseja como um objetivo estético. A habilidade em se reconhecer uma face bela é inata; e traduzí-la em metas terapêuticas objetivas e definidas torna-se tarefa mais árdua. A percepção da beleza é uma preferência individual, com influência cultural. Com o avanço e popularidade dos procedimentos cirúrgico-ortognáticos, a busca pelo equilíbrio facial recebeu maior destaque. Isto resultou na intensificação da necessidade de se estudar as faces esteticamente equilibradas e a harmonia entre diferentes elementos faciais.