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Fitoterápicos são instrumentos de apoio, afirma pesquisa

A indicação de Bela Gil, nutricionista e apresentadora do televisivo “Bela Cozinha”, sobre o uso da cúrcuma como substituta do creme dental, acendeu o debate nas redes sociais sobre a fitoterapia na Odontologia. O assunto, porém, não é novo nem nos ambientes acadêmico e profissional, nem na internet. É possível encontrar artigos científicos sobre o uso de componentes derivados de plantas medicinais na Odontologia, além de diversas receitas caseiras para cremes dentais e vários substitutos naturais para o antisséptico bucal.

Contudo, para não cair em engano com produtos ineficazes vendidos como soluções definitivas, é preciso distinguir o uso de fitoterápicos a partir do senso comum e do empirismo, dos quais muitas das receitas na internet advém, do uso baseado em pesquisas científicas e testes clínicos. Própolis, alho, guaco, melaleuca, noz-moscada, chá-verde, chá-preto, prunela, entre outros, são alguns dos objetos de pesquisas acadêmicas aplicadas à odontologia que mostraram resultados positivos, mas com importantes ressalvas.

É o que afirmam os pesquisadores Aline Rogéria Castilho, Ramiro Mendonça Murata e Vanessa Pardi na revisão bibliográfica publicada na Revista Saúde, da Universidade de Guarulhos (UnG), com o título de Produtos naturais em Odontologia. Nas considerações finais do levantamento, afirmam: “Várias pesquisas têm apontando para o efeito antimicrobiano de compostos obtidos de produtos naturais. O emprego desses compostos na odontologia pode ser considerado um instrumento de apoio na terapia”.

Diferentes estudos revisados pelo grupo de pesquisadores apontam efeitos positivos de produtos naturais, como a mistura de extrato de zimbro, urtiga e mil-folhas sobre micro-organismos bucais sem conseguir, contudo, eficácia contra outros. Daí o parecer final sobre o uso de fitoterápicos como “instrumento de apoio”, e não como substituto de cremes dentais e antissépticos bucais tradicionais, com eficácia comprovada.

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