As pessoas diagnosticadas com infecções bucais devem adquirir o hábito de fazer visitas frequentes a um cirurgião-dentista, para que um profissional possa auxiliar na recuperação. Além dessa reeducação por parte do paciente, o dentista, de acordo com o estudo, também deve agir de forma específica nesses casos: é importante que o atendimento clínico seja focado na desinfecção, evitando situações que causem desconforto ao paciente, como cirurgias mutiladoras.
“A união de tecido necrótico e bactérias vai levar a uma agressão e ao aparecimento de algumas patologias. Essas infecções podem variar desde uma pequena lesão facilmente localizada até infecções graves que poderão invadir os espaços faciais ou se manifestar sistemicamente, isto é, em outras partes do organismo, podendo causar risco de vida”, explicou o professor da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo), Manoel Eduardo Lima Machado.
O tratamento contra as infecções, segundo a pesquisa, deve ser iniciado o mais rápido possível. Assim que realizado, o acompanhamento dura cerca de dois anos e permite que a evolução do caso seja observada e melhor controlada, para que o problema não se expanda e afete outros órgãos.
Reportagem com informações de USP Notícias