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Maior evento de pesquisa científica em odontologia do país começa no domingo

Segundo a organização, está confirmada a apresentação de 3.414 trabalhos, a maior parte deles por profissionais do Brasil, um dos três países que mais realizam pesquisas científicas na odontologia, junto com Estados Unidos e Japão

Terá início no próximo domingo (3), a 34ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), o maior evento científico voltado à pesquisa em odontologia do Brasil. O encontro terá duração de quatro dias e vai reunir no Expo Dom Pedro, em Campinas (SP), professores, pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação de diversas universidades do país e também do exterior.

Segundo estimativa da SBPqO, são esperadas cerca de 6 mil pessoas, um dos maiores públicos entre as reuniões anuais da entidade. Também estão previstas apresentações em painéis de 3.414 trabalhos e pesquisas científicas produzidos no último ano. Os trabalhos serão avaliados com um aplicativo de smartphone e premiados por um júri.

Durante os quatro dias da reunião, além da eleição das pesquisas, estão previstas ainda cerca de 50 atividades entre simpósios, cursos e palestras que vão abordar diferentes assuntos e áreas da odontologia.

Uma das novidades da reunião deste ano será a abertura do pré-evento, realizado no dia 3, para os profissionais clínicos da área. Nas últimas edições, os simpósios promovidos no dia anterior à abertura oficial da reunião anual eram restritos apenas à comunidade acadêmica. Participarão dos simpósios de domingo profissionais renomados da odontologia autores de diversas publicações referências no meio, como Ronaldo Hirata (New York University), José Carlos Imparato, Israel Chilvarquer e Marco Antonio Hungaro (USP). 

“Serão simpósios com forte enfoque clínico, mas sem deixar a base científica de lado. Contaremos com grandes nomes da odontologia nacional e internacional com informações atualizadas do meio científico e aplicabilidade direta no dia a dia clínico”, afirma o presidente da SBPqO, Carlos Eduardo Francci, que também é professor do Departamento de Biomateriais e Biologia Oral da USP (Universidade de São Paulo).

A quantidade de projetos desenvolvidos no Brasil explica o fato de o país ser uma das três nações que mais realizam pesquisas científicas na odontologia junto com Estados Unidos e Japão. Constantemente pesquisadores brasileiros são premiados pela IADR (Association for Dental Research), a organização mundial da qual a Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica faz parte.

“Se observarmos as principais pesquisas publicadas no mundo, é muito frequente termos brasileiros envolvidos nos grupos de pesquisa. A divisão brasileira da IADR (International Association for Dental Research) tem frequentemente ocupado até a terceira posição em número de membros filiados à instituição. O programa de premiação à iniciação científica da SBPqO tem sido utilizado como referência mundial junto ao conselho da IADR”, observa Francci.

Fonte: Assessoria de imprensa

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