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São Paulo concentra quase um terço dos dentistas do Brasil

Dentistas não estão sendo visitados regularmente pela população brasileira

Dentistas não estão sendo visitados regularmente pela população brasileira

Quase um terço dos dentistas registrados no Brasil atuam no estado de São Paulo. Segundo dados do CFO (Conselho Federal de Odontologia), o Brasil tem 403.197 dentistas cadastrados, dos quais 112.078 estão atuando em São Paulo – o que representa 27% do total de profissionais de todo o país. 

O estado tem, ainda, mais do que o dobro de profissionais registrados na segunda colocação. Minas Gerais concentra 49.004 profissionais e é seguido pelo estado do Rio de Janeiro, com 36.932 profissionais registrados. As três unidades federativas, juntas, concentram quase 50% dos dentistas do País, enquanto as outras 24 unidades federativas têm a outra metade dos profissionais.

A região norte detém os três estados com menor número de profissionais. Os estados com menor número de distas são Roraima, com 1.153, Acre, com 1.318, e Amapá, com 1.488. Os três estados juntos têm menos de 1% dos dentistas do país, o que dificulta o atendimento de pessoas da região. 

A média de profissionais pela população brasileira é de 1 dentista a cada 531 pessoas. Esse número é considerado alto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda uma proporção de 1 dentista para cada 2.500 pessoas.

A desigualdade na distribuição dos profissionais de odontologia no Brasil é um problema que dificulta o acesso da população aos serviços odontológicos. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), 42% dos brasileiros adultos têm algum problema de saúde bucal que requer tratamento.

Para melhorar o acesso aos serviços odontológicos, é necessário aumentar o número de profissionais na área e garantir uma distribuição mais equitativa. O governo federal tem promovido algumas iniciativas nesse sentido, como o Brasil Sorridente, que deve alcançar 62,5% da população em 2024.

Distribuição
Corre uma lei no congresso nacional em que dentistas que moram e atendem em cidades com menos de 20 mil habitantes podem ter isenção de impostos, o que facilitaria a migração de profissionais dos grandes centros para cidades menores. A lei continua para análise na Comissão de Finanças e Tributação.

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