Autor de técnicas e pesquisas científicas que despertaram a curiosidade e admiração de toda a comunidade científica, o entrevistado da mais recente edição da Revista Clínica de Ortodontia Dental Press (RCODP, volume 16, número 4) não se cansa de buscar, sempre, o novo. O professor Dr. Jorge Faber é mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), doutor em Biologia-Morfologia pelo Laboratório de Microscopia Eletrônica da Universidade de Brasília (UnB) – instituição onde atua no programa de pós-graduação em Odontologia – e já ocupou o cargo mais alto em duas das mais importantes revistas científicas da Ortodontia mundial: a Journal of World Federation of Orthodontics (JWFO) e a Dental Press Journal of Orthodontics (DPJO).
“Ele é dotado de uma inteligência altamente privilegiada. Clínico, professor, pesquisador e editor-chefe de revistas científicas de expressão, ele vem conseguindo respeito e respaldo nacional e internacional como poucos colegas ortodontistas obtiveram. Requisitado como palestrante nos principais congressos mundial, ele leva – e eleva – o nome da Ortodontia brasileira com maestria, seriedade e profissionalismo”, elogia o editor-chefe da RCODP, Dr. Carlos Alexandre Câmara.
Na entrevista, Faber fala sobre suas preferências em relação a bráquetes, aparelho estético, prescrições, tipo de colagem, temas ortodônticos e revela suas referências na Ortodontia, deixando transparecer seu senso ético, transparente e inovador. Sobre um de seus temas ortodônticos favoritos, ele diz: “A perspectiva de ter sido editor-chefe por onze anos e a participação em várias dezenas de congressos internacionais me fizeram constatar que, nos últimos dez anos, não tivemos inovação na ancoragem esquelética. Grande parte da energia dispensada a apresentar pretensas “novas” formas de tratar, em vez de realizarmos estudos sobre quais são as melhores formas de tratar”.
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Além da entrevista com Jorge Faber, a nova edição da RCODP traz o editorial de Carlos Alexandre Câmara, “O mundo do vinho e o mundo ortodôntico”; na coluna Eu Penso Assim, Marco Antonio Schroeder fala sobre o ortodontista ser um “Eterno aprendiz”. Nas Dicas do Marden, Marden Bastos ensina como otimizar o elástico de Classe II; e na seção Biomecânica, Renato Parsekian Martins escreve sobre “Como controlar o plano oclusal maxilar com corretores de Classe II intrabucais?”; e, por fim, Marcos Janson aborda a “Oclusão posterior e o seu papel na denfinição do plano de tratamento – Parte II”, na coluna Ortodontia Objetiva.
A revista ainda traz seis casos clínicos inéditos. Confira:
Verticalização de molares com auxílio de mini-implantes: possibilidades biomecânicas, por Luiz Henrique Previdente, Edson Yoshihiro Mada, Eduardo Mori de Oliveira, Celso Garcia Rodriguez e Hideo Suzuki
Limites seguros para a expansão não cirúrgica da maxila em pacientes adultos, por Gustavo Menezes de Andrade Pithon, Wilana Moura, Leniana Santos Neves e Kelly Chiqueto
Tratamento para o bruxismo com toxina botulínica: relato de caso, por Katia Akemi e Sidmarcio Ziroldo
Tratamento da má oclusão de Classe II com extrações assimétricas: relato de caso, por Camila Silva dos Santos, Juliana Volpato Curi Paccini, Rodrigo Hermont Cançado, Karina Maria Salvatore de Freitas e Fabricio Pinelli Valarelli
Aplicação da biomecânica no tratamento de casos complexos: caso clínico de paciente adulto com comprometimento periodontal, por Maurício Tatsuei Sakima, Cristiane Graciano Ponce Sakima, Luciana Porto Ferreira Cotta, Caio Sergio Botta Martins de Oliveira e Beatriz Maria Valério Lopes
Fechamento de espaço correspondente à perda de molar permanente inferior, com apoio em mini-implante, porAntônio Carlos de Oliveira Ruellas, Luciana Duarte Caldas e Ricardo Martins de Oliveira Ruellas