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Reabilitação implantossuportada em paciente edêntula – um caso de sucesso

A realização de reabilitações protéticas implantossuportadas em pacientes edêntulos com grandes discrepâncias esqueléticas maxilomandibulares é um desafio para os cirurgiões bucomaxilofaciais e protesistas. Em um artigo publicado na edição v4n1 do Journal of  the Brazilian College of Oral and Maxillofacial Surgery (JBCOMS), pesquisadores de Minas Gerais apresentaram um caso de sucesso, reforçando a ideia de que a sequência correta dos procedimentos cirúrgico-protéticos indicados em cada caso está diretamente relacionada ao sucesso do tratamento.

reabilitação implantossuportada
Imagens pré-operatórias: vista frontal e de perfil em repouso (Foto: Reprodução JBCOMS)

O trabalho relata e discute e a sequência de eventos cirúrgicos e protéticos empregados na reabilitação protética de uma paciente edêntula com atrofia severa do osso alveolar da maxila. De acordo com o artigo, a paciente foi submetida a múltiplas intervenções visando a reabilitação de maxila severamente atrófica.

O plano de tratamento compreendeu a realização de três procedimentos cirúrgicos: reconstrução de maxila com enxertia óssea autógena proveniente de crista ilíaca anterior; instalação de implantes em maxila para confecção de prótese total implantossuportada descompensada; avanço maxilar, através de osteotomia do tipo Le Fort I. O planejamento e tratamento foram realizados com sucesso e a paciente relatou estar satisfeita e sem queixas.

Imagens pós-operatórias: próteses definitivas adaptadas e vista de perfil em repouso, após três anos da cirurgia (Foto: Reprodução JBCOMS)

Os autores explicam que próteses implantossuportadas, enxertos ósseos e osteotomia do tipo Le Fort I podem ser indicadas para o tratamento de pacientes portadores de atrofia severa que resultem em alterações dentoesqueleticofaciais importantes. De acordo com eles, se faz necessária a elaboração de um planejamento minucioso das etapas, envolvendo os profissionais das especialidades de Cirurgia Bucomaxilofacial e Prótese Odontológica. “A técnica em três etapas cirúrgicas, apesar de conferir ao tratamento uma maior morbidade, parece estabelecer uma maior previsibilidade dos resultados, que pode se traduzir em melhor estabilidade do tratamento”, salientam os pesquisadores.

Imagem de tomografia computadorizada de feixe cônico após a reabilitação sobre cinco implantes em maxila e cinco implantes em mandíbula (Foto: Reprodução JBCOMS)

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