Dental Press Portal

Radiografia panorâmica no diagnóstico de alterações patológicas durante o tratamento ortodôntico

Desde a descoberta dos raios X, em 1895, o diagnóstico por imagem tem sido muito explorado. Observa-se um grande desenvolvimento nesse meio, sendo que vários protocolos radiográficos foram propostos para a detecção de patologias assintomáticas e imperceptíveis ao processo de diagnóstico.

A radiografia panorâmica permite ao clínico uma ampla visão de todo o complexo maxilomandibular. Além de ser um procedimento extrabucal considerado simples, possui uma diversidade de indicações, importante para o planejamento de tratamento ou na avaliação da terapêutica empregada.

Radiografia panorâmica
Radiograia panorâmica realizada três anos após o início do tratamento ortodôntico demonstrando lesão associada ao dente 48 (Foto: Reprodução/Dental Press)

Esse tipo de exame permite a localização de vários achados radiográficos anatômicos e patológicos importantes, tais como germes ectópicos, reabsorção radicular externa e/ou interna, dentes retidos ou impactados, supranumerários, odontomas, cistos, tumores, lesões periapicais entre outros.

Importância da Radiografia panorâmica

O artigo A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico de alterações patológicas durante o tratamento ortodôntico, de Rafael Santana de Souza, Dino Lopes de Almeida, Rodrigo Queiros Aleixo, Moacyr Tadeu Vicente Rodrigues e Fabrício Pinelli Valarelli, pretende discutir as características clínicas e radiográficas importantes no diagnóstico precoce e na conduta a ser realizada pelos ortodontistas. O trabalho foi publicado na Revista Clínica de Ortodontia Dental Press.

Os pesquisadores citam uma pesquisa realizada em 2003, no qual, dos 396 pacientes sob tratamento ortodôntico incluídos no estudo, foram encontradas evidências radiográficas de alterações patológicas assintomática em 6,2% dos indivíduos.

“O diagnóstico precoce dessas lesões é de fundamental importância para o paciente, pois direcionará um tratamento diferenciado, resultando ao paciente procedimentos de menor morbidade, melhor prognóstico e com menor chance de recidiva.”

Baixe o artigo na íntegra!

Sair da versão mobile