O tema foi incluído na Consulta Pública 1.305, que segue aberta para manifestação popular até o dia 7 de março. A proposta visa atualizar a dosagem recomendada do flúor nas pastas de dente, garantindo estratégias mais eficazes para a prevenção da cárie na população.
- Implantes continuam funcionais após 40 anos, diz estudo
- Conheça os livros disponíveis no acervo da Dental Press
O Conselho Federal de Odontologia (CFO) está incentivando os profissionais da área a participarem da consulta e contribuírem com suas opiniões. A proposta em análise faz parte da Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA, que define a lista de substâncias proibidas ou com restrições em produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Os cremes dentais fluoretados fazem parte do escopo da consulta pública, que pode ser acessada por meio deste link: Consulta Pública 1.305.
A Coordenação-Geral de Saúde Bucal (CGSB) do Ministério da Saúde está contribuindo com a consulta por meio do “Guia de Recomendações para Uso de Fluoretos no Brasil”. O documento, baseado nas mais recentes pesquisas científicas, foi elaborado por um Grupo de Trabalho (GT) composto por especialistas brasileiros e serve como referência para o uso seguro e eficaz do flúor no país.
A CGSB também divulgou uma nota de esclarecimento sobre o tema, que pode ser acessada no site do CFO: Nota de Esclarecimento CGSB. Uma cópia do documento foi encaminhada ao Conselho Federal de Odontologia.
Classe
Diante da relevância da temática para a saúde bucal dos brasileiros, o CFO reforça a importância da participação dos profissionais da Odontologia na consulta pública. Segundo o vice-presidente do CFO, Nazareno Ávila, o flúor tem um papel fundamental na prevenção da cárie, especialmente em regiões onde a água tratada ainda não é fluoretada.
“Por esse motivo, convidamos todos os profissionais da área a contribuírem com a consulta, ajudando a garantir o aprimoramento das estratégias de saúde bucal no Brasil”, destacou Ávila.
A participação na Consulta Pública 1.305 permite que profissionais e a sociedade civil colaborem na formulação de políticas de saúde pública mais eficazes, impactando diretamente a prevenção de doenças bucais no país.