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Portador de deficiência precisa de atendimento odontológico especializado

Reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia apenas em 2002, a Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais ainda é uma especialidade extremamente nova no Brasil: são aproximadamente 560 profissionais capacitados para oferecer tratamento odontológico às pessoas com deficiência. No estado de São Paulo, de acordo com o Conselho Regional, apenas 181 dentistas atuam nessa área.

portador de deficiência
No Brasil, são aproximadamente 560 profissionais capacitados para oferecer tratamento odontológico às pessoas com deficiência (Foto: Freepik)

Esse tipo de especialidade requer um conhecimento muito específico e cuidadoso por parte do profissional, que precisa dominar técnicas e conhecer as particularidades dos procedimentos. O atendimento pode ser feito em todas as áreas odontológicas: periodontia, ortodontia, cirurgia oral menor, semiologia, dentística operatória e restauradora, endodontia, prótese fixa e implante. Porém, cada paciente é analisado de forma individual, já que possui características específicas que exigem uma atenção diferenciada. As condições físicas de alguns impedem, inclusive, determinados procedimentos ortodônticos – o implante dentário e de aparelhos, por exemplo, não pode ser realizado em todos os casos.

Mas a terapia odontológica não se resume apenas à consulta médica: escovação e alimentação saudável também promovem a eficiência do tratamento. Para garantir a higiene bucal, é preciso fazer avaliações regulares que evitam doenças e complicações, além de um processo de conscientização de familiares.

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Pioneira nesse trabalho, as Casas André Luiz oferecem o serviço odontológico especializado aos seus pacientes desde 1961 e, ao longo dessas mais de cinco décadas, tornaram-se referência no assunto graças a um tratamento humanizado. Atualmente, a instituição realiza cerca de 9 mil atendimentos e procedimentos por ano, tanto no Ambulatório de Deficiência Intelectual como na Unidade de Longa Permanência, ambos localizados em Guarulhos (SP).

Entre os cerca de 2 mil pacientes que recebem assistência odontológica da entidade, 72% possuem deficiência grave ou profunda, o que dificulta muito o trabalho dos dentistas. “A diferença do tratamento oferecido pelas Casas André Luiz é, justamente, a forma como os profissionais lidam com as limitações físicas e mentais dos assistidos. É preciso dominar técnicas e abordagens clínicas que possibilitem um tratamento de qualidade e, ao mesmo tempo, ter um cuidado empático e atencioso”, explica o dentista responsável pela Unidade de Longa Permanência, Fernando Barros.

Fonte: Assessoria de imprensa

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