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Polifenóis do vinho podem afastar bactérias que causam cáries e periodontite

Evidências sugerem que beber vinho pode ser bom para o cólon e para o coração, possivelmente por causa dos polifenóis abundantes e estruturalmente diversos da bebida. Agora, pesquisadores espanhóis relatam no Journal of Agricultural and Food Chemistry da ACS que os polifenóis do vinho também podem ser bons para a saúde bucal.

Antioxidantes do vinho também fazem bem para os dentes, diz nova pesquisa espanhola (Foto: Pixabay)

Tradicionalmente, alguns benefícios dos polifenóis para a saúde têm sido atribuídos ao fato de que esses compostos são antioxidantes, o que significa que eles provavelmente protegem o organismo dos danos causados ​​pelos radicais livres. No entanto, trabalhos recentes indicam que essas substâncias também podem promover a saúde interagindo ativamente com bactérias no intestino. Isso faz sentido, porque as plantas e frutas produzem polifenóis para evitar infecções por bactérias nocivas e outros patógenos. Os pesquisadores, portanto, queriam saber se o vinho e os polifenóis da uva também protegiam os dentes e as gengivas, e como isso poderia funcionar em um nível molecular.

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Eles verificaram o efeito de dois polifenóis do vinho tinto, bem como extratos de semente de uva e vinho tinto disponíveis comercialmente, em bactérias que aderem a dentes e gengivas e causam placa dental, cáries e doença periodontal. Trabalhando com células que modelam o tecido da gengiva, eles descobriram que os dois polifenóis do vinho isoladamente – os ácidos cafeico e p-cumárico – eram geralmente melhores que os extratos totais de vinho ao reduzir a capacidade da bactéria de aderir às células.

Quando combinado com o Streptococcus dentisani, que se acredita ser um probiótico oral, os polifenóis foram ainda melhores em afastar as bactérias patogênicas. Os pesquisadores também mostraram que os metabólitos formados quando a digestão dos polifenóis começa na boca podem ser responsáveis ​​por alguns desses efeitos.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra. 

Fonte: Livre tradução do Science Daily

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