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Planejamento digital auxilia no tratamento de aparelhos sobre mini-implantes

Planejamento Digital atrelado ao uso de aparelhos sobre mini-implantes aumenta a previsibilidade de tratamento

É impossível, quando se trata de ciência, afirmar qualquer tipo de pensamento  como unânime ou como uma verdade absoluta. Postulados e teorias nascem e morrem a todo momento e esse é um fardo inerente ao método científico. Algumas descobertas, entretanto, surgem para facilitar a prática de protocolos e incitam a reflexão e criatividade dos profissionais de sua determinada área.

Quando o assunto é o uso de aparelhos sobre mini-implantes, atrelado ao planejamento digital, a resposta de muitos cirurgiões-dentistas pode ser a mesma: “asas para a criatividade”. A previsibilidade de movimentos proporcionados pelo planejamento digital, associado ao grau de movimentações que podem ser feitos pelos aparelhos sobre mini-implantes são atrativos que já são uma realidade no dia a dia de muitas clínicas ao redor do mundo.

“Os aparelhos sobre mini-implantes podem trabalhar nas mais diversas movimentações ortodônticas, como expansão, tratamentos de classe III, distalizações e mesializações. Todos podem ser feitos em fluxo digital e já são aparelhos de alta precisão. Todos podem ter a instalação virtual dos mini-implantes feitos previamente, dando maior precisão aos procedimentos e tratamento”, destacou Kika Ortodontia.

O professor e ortodontista Tulio Andrade tem uma forte atuação na utilização de Marpe. Ele destaca que, quando opta pelo tratamento com aparelhos sobre mini-implantes, um uso interessante para a ferramenta é para intrusão posterior/superior, bem como para distalização.

“O uso dos mini-implantes veio para ampliar os limites da Ortodontia. São pontos de apoio para aplicar forças. Ganhamos amplitude. O uso de tecnologia deu o “passo a mais”, um ganho de precisão. Com o planejamento digital ganhos precisão em aparelhos combinados ao mini-implante”, disse o professor e ortodontista.

Também professor e ortodontista, Fernando Manhães destaca que a ancoragem veio para ampliar os limites da prática ortodôntica. Segundo ele, hoje é possível resolver casos que antes teriam de ser encaminhados para cirurgia ortognática. Manhães destaca que, apesar de ainda haver limites, muitos casos podem ser resolvidos com ancoragem, mini-placas e mini-implantes.

“A Ortodontia contemporânea teve muitos eventos que marcaram época. Primeiro o Straight wire e os fios de memória. Foram mudanças que vieram para facilitar a Ortodontia. A ancoragem veio, não só para facilitar, mas, também para aumentar os limites da Ortodontia”.

O ortodontista Niomar Miyagi utiliza os mini-implantes para diferentes forma de tratamento. Segundo ele, a grande vantagem dessa tecnologia é produzir movimentos previsíveis, com resultado que satisfaz o profissional e o paciente no melhor tempo possível. Atrelar o uso dos mini-implantes ao planejamento digital, segundo o ortodontista, traz uma série de benefícios.

Uma é que o paciente vai ter menos desconforto das massas de copia da boca. No digital, o scanner vai diminuir muito isso. Faz uma série de filmagens. O paciente fica muito mais confortável. Outra  vantagem é que a gente obtém a imagem em 3D, envia arquivos pela plataforma e não usa correio.  O enviar é por via digital e, nesses tempos de Coronavírus, diminui a margem de receber o material contaminado”, destacou.

Para saber um pouco mais sobre o Tratamento Digital atrelado a procedimentos odontológicos, acesso este link.

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