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Pesquisadores fazem associação inédita entre polimorfismo e DTMs

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(foto: internet)

Pesquisadores brasileiros da Universidade de São Paulo (USP) apresentaram uma associação inédita entre o fator de necrose tumoral alfa, o TNF-α (sigla em inglês), com polimorfismos e disfunções temporomandibulares (DTMs). A pesquisa “Influence of TNF-α-308 G/A gene polymorphism on temporomandibular disorder” foi publicada no American Journal of Orthodontics (AJO-DO).

Níveis significantes de TNF-α são encontrados no líquido sinovial de pacientes com DTMs, que influenciam na geração e manutenção da dor. O objetivo do estudo era investigar a influência do polimorfismo de nucleotídeo único TNFA -308 (rs1800629) sobre os riscos de DTMs e no limiar de dor à palpação.

As frequências genotípicas e alélicas de polimorfismos de nucleotídeo único foram comparadas entre 152 pacientes com DTM e 91 indivíduos saudáveis do mesmo sexo e idade no grupo de controle, utilizando a técnica de reação em cadeia de polimerase em tempo real. O limiar de dor à palpação na articulação temporomandibular, fascículo anterior do músculo temporal, músculo masseter e tendão de Aquiles foram registrados com um algômetro. Após o teste, todos os participantes receberam um exame físico completo, incluindo a avaliação mastigatória muscular, palpação da articulação temporomandibular e avaliação da amplitude de movimento mandibular.

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Dessa forma, o estudo apresenta associação inédita entre o polimorfismo e as DTMs. “Encorajamos estudos futuros que elucidem a associação entre genótipos pró-inflamatórios e uma menor sensibilidade dolorosa mecânica”, diz Dr. Bruno D’Aurea Furquim, um dos autores da pesquisa, que obteve título de doutor em Reabilitação Oral pela USP com o trabalho.

Confira a tese na Biblioteca Virtual da USP.

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