O diabetes mellitus (DM) apresenta-se como a terceira condição mais prevalente em pacientes com a saúde comprometida sistemicamente. Diante disso, um estudo publicado na edição v8n2 da Dental Press Endodontics buscou verificar as implicações do DM em pacientes que necessitavam de tratamento endodôntico.
Para tando, foi realizada uma pesquisa exploratória, por meio de levantamento bibliográfico de artigos publicados entre 2003 e 2016. Os pesquisadores verificaram que, aproximadamente, 3 a 4 % dos indivíduos adultos que se submetem a tratamento odontológico são diabéticos.
Eles são predispostos a inflamação crônica, degradação progressiva dos tecidos e diminuição do reparo tecidual, além de possuírem elevada acidez bucal, maior viscosidade e redução do fluxo salivar, o que os torna mais propensos a desenvolver periodontite apical e perda de dentes, em comparação com os não diabéticos.
O texto mostra, também, que existe uma inter-relação entre o DM e as infecções bucais, na qual a presença de uma condição tende a aumentar o risco e a gravidade da outra, e vice-versa. Assim, a remoção dos agentes infecciosos e dos tecidos inflamados por meio do tratamento endodôntico é uma medida importante para esses pacientes.
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Dessa forma, o estudo concluiu que o tratamento endodôntico em diabéticos deve ser pautado no conhecimento do paciente quanto a ser ou não diabético, a severidade da doença e o seu grau de controle, a classificação do paciente quanto ao risco, bem como o horário dos atendimentos, a redução do estresse e da ansiedade, a escolha do anestésico, da terapia antimicrobiana e a preocupação com as interações medicamentosas.
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