Um estudo publicado na edição V5N2 de 2015 do Dental Press Endodontics, realizado na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), utilizou pré-molares inferiores humanos extraídos para testar o efeito da irrigação com e sem ultrassom com diferentes irrigantes. O objetivo da pesquisa foi verificar se o ultrassom é capaz de potencializar o efeito das soluções irrigadoras testadas, uma vez que se sabe que apenas o preparo não é capaz de remover por completo o biofilme do interior do canal radicular.
Os autores da pesquisa, todos de Porto Alegre, são Kathrein Tapia da Silva, professora Lato Sensu da São Leopoldo Mandic; Nathiele Boeno, mestranda na Faculdade de Farmácia da PUC-RS; Sílvia Dias de Oliveira, professora do Departamento de Biodiversidade e Ecologia da Faculdade de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Renata Grazziotin-Soares, professora adjunta do Departamento de Odontologia Restauradora, Área de Endodontia, da UFRGS; e José Antonio Poli de Figueiredo, professor do programa de Pós-graduação em Odontologia da Faculdade de Odontologia da PUC-RS.
De acordo com o estudo, o sucesso do tratamento endodôntico em dentes com necrose pulpar depende de um saneamento adequado do canal radicular permitindo a remoção dos microorganismos principalmente dos anaeróbios, como o Enterococcus faecalis, responsáveis pela maioria dos casos de insucesso. Por meio da análise em microscopia eletrônica de varredura, foi possível verificar que os grupos que utilizaram ultrassom obtiveram uma remoção melhor quando comparado com os demais.
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