Segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil chegou a marca de 208,5 milhões de habitantes. Atualmente, no País, há registro de 311.478 cirurgiões dentistas, de acordo com dados do CFO (Conselho Federal de Odontologia). Isso significa que, em média, existe um cirurgião dentista para cada 671 brasileiros.
A entidade utiliza como fonte o sistema de cadastros do próprio conselho e atualiza os dados diariamente, como procedimento de rotina.
O estado com maior número de profissionais em atividade é São Paulo, com 91.887 dentistas. Em seguida, os estados de Minas Gerais (36.252), Rio de Janeiro (31.584), Paraná (19.499) e Rio Grande do Sul (18.676), completam a lista dos cinco estados com o maior número de cirurgiões dentistas.
Esses estados têm uma razão entre dentistas e população menor do que a média nacional. Em São Paulo são 495 habitantes para cada dentista. O Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, e Rio Grande do Sul têm, respectivamente, a razão de 529, 568, 577 e 605 habitantes por dentista.
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Se entre a região Sul e Sudeste a média da razão entre os profissionais e população de cada estado é menor do que a nacional, a região norte desponta como a que mais carece de cirurgiões dentistas.
O Acre, por exemplo, é o estado brasileiro com menor número de dentistas do país: são 814 profissionais responsáveis por uma população de 401.155 pessoas. Uma média de 1.069 cidadão por dentista. Além do Acre, só outros dois estados têm menos de mil dentistas: Roraima e Amapá – respectivamente com 831 e 919 profissionais da área. A proporção entre número de profissionais por habitante é de 629 em Roraima, e 901 no Amapá.
Problema?
Apesar do número geral em âmbito nacional, a média – por critério adotado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – está em um patamar bastante razoável, já que a organização estipula um nível de um dentista para cada 1,5 mil pessoas.
O CFO, por sua vez, adotou a métrica de um dentista para cada 2 mil pessoas como adequada para os países de modo geral.
No estado de Sergipe, por exemplo, onde há um número elevado de habitantes – 2.278.308 pessoas -, em relação ao número de dentista – 2.079 profissionais -, em uma média de um profissional para cada 1.095 pessoas. Ainda assim, de acordo com a OMS e CFO, os número são aceitáveis e não comprometem o bem-estar social do Estado.00