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Cientistas descobrem possível nova arma contra a doença gengival

Uma nova pesquisa sugere que a agonista de melanocortina poderá representar uma forma inovadora para controlar a inflamação, e, ao mesmo tempo, preservar o osso periodontal após a infeção.

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O trabalho, publicado online no The FASEB Journal, mostra que a agonista de melanocortina pode efetivamente controlar a inflamação que ocorre frequentemente em tecido da gengiva, que quando não controlada, em última análise, acelera a perda do dente e osso. Esta pesquisa, envolvendo ratos, abre a porta a uma nova classe de tratamentos para a doença gengival.

De acordo com a professora Dra. Mila Madeira, pesquisadora do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o controle da inflamação durante a doença periodontal é um passo fundamental para se evitar a reabsorção óssea alveolar, perda de dentes e, assim, melhorar a qualidade de vida dos pacientes

Durante a pesquisa, Mila e seus colegas usaram vários grupos de ratos. O primeiro grupo foi infectado com bactérias relacionadas com a doença da gengiva e, em seguida, tratou-os com uma agonista de melanocortina. O segundo grupo não tinha nenhuma infeção. O terceiro grupo foi infectado, mas não tratado. O último grupo foi infetado, mas tratado com um placebo.

A agonista de melanocortina foi associada com a redução da reabsorção do osso alveolar e com menor inflamação, uma características crítica que tem que ser controladas na doença gengival.

Saiba mais aqui. 

 

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