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Normativas para compressores, no Brasil, estão estagnadas na década de 1960

Compressores são essenciais à prática odontológica

Os compressores de ar são equipamentos essenciais à qualquer clínica odontológica – seja de pequeno ou grande porte. Esses produtos têm diferentes configurações e métodos de aplicação: a maioria, por exemplo, utiliza óleo para lubrificar o funcionamento pleno da máquina. Via de regra, produtos que utilizam esse tipo de lubrificação, tendem a ter preços mais atrativos, todavia, algumas desvantagens se tornam perceptíveis com o passar do tempo.

Mesmo com filtros, o vazamento de óleo é uma possibilidade que pode vir acontecer, o que contamina o equipamento e pode o deixar inutilizável por um tempo, devido as manutenções que se fazem necessárias.

“A ideia é que o dentista se certifique da qualidade dos produtos. Um bom compressor, que não utiliza compressores com óleo – iguais aos que mecânicos utilizam para pneus, por exemplo – traz mais segurança ao paciente. Outro aspecto importante é que um bom equipamento, quando bem revisado em manutenções, tem uma vida útil mais longeva: pode durar de 5 a 10 anos a mais”, destacou Luciano Gueikian, gerente geral da Pressure Compressores.

 

A ideia é que o dentista se certifique da qualidade dos produtos – Luciano Geuikian, Gerente da Pressure Compressores

 

Estima-se, segundo Gueikian, que 80% dos compressores utilizados no Brasil tenham utilização de óleo. Apesar do potencial perigo ao paciente, não existe normativas precisas quanto a utilização do produto, nem tampouco fiscalização mais severa na utilização do equipamento.

“Tenho como referência a Europa. Lá temos um mercado específico para esse tipo de produtos, com normativa precisa sobre os produtos e ampla fiscalização. Nesse quesito, o Brasil está parado uns 50 anos no tempo. Falta conhecimento nesse sentido para a compra de esquipamentos completos e 100% seguros”, ponderou Ferruccio Fiocchetti, gerente comercial da Fiac Compressores.

 

 

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