As anestesias gerais são utilizadas diariamente nos consultórios odontológicos por cirurgiões. O objetivo da anestesia geral é estabelecer um ambiente seguro no qual o paciente fique confortável e possa cooperar com os procedimentos. Isto requer um cuidado meticuloso na qual o anestesista equilibra a quantidade de sedação e nível de resposta, mantendo a integridade das vias aéreas, ventilação e hemodinâmica cardiovascular do paciente.
No artigo do Dr. Jeffrey D. Bennett, “Quão segura é a sedação profunda ou anestesia geral, procedimentos odontológicos?”, publicado na Journal of the American Dental Association (JADA), é possível constatar que, mesmo com todas as novas tecnologias e procedimentos, os riscos ainda são muito elevados e o índice de mortes ainda é muito alto. Utilizando os dados disponíveis e relatórios informativos, os autores estimam que a incidência de morte e lesão cerebral associada à sedação profunda ou anestesia geral administrada por todos os dentistas é provavelmente superior a uma por mês. O comprometimento das vias aéreas é um fator contribuinte significativo para complicações anestésicas. A Sociedade Americana de Anestesiologia também concluiu que o erro humano contribui bastante para acidentes anestésicos. A criação de um banco de dados de segurança do paciente para a gestão de anestesia em odontologia permitiria uma avaliação mais completa da morbidade e mortalidade que pode direcionar os esforços para aumentar ainda mais o cuidado anestésico seguro.
A sedação profunda e anestesia geral pode ser administrada de forma mais segura no consultório odontológico. A otimização do atendimento ao paciente requer a seleção adequada do paciente, o uso de agentes anestésicos apropriados, e a utilização de um acompanhamento adequado por uma equipe de anestesistas altamente treinada.