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Ministério da Saúde orienta pela descontinuidade do uso de amálgama de prata

O Ministério da Saúde, por parecer técnico, orienta pela descontinuidade do uso de amálgama de prata.  O documento publicado ressalta considera o parecer de diversos profissionais da área de dentística, inclusive, do GBPD (Grupo Brasileiro de Professores de Dentística).  O PT (Parecer Técnico) nº 6/2022 foi publicado em meados de setembro.

“Considerando o assunto em tela, importa salientar que os riscos envolvidos nas restaurações de amálgama dentário ao indivíduo são baixos, entretanto, sabe-se que pela evidência científica atual, há limitada diferença de desempenho clínico entre amálgama e resina composta, e para restaurações de uma única superfície, entre amálgama e os cimentos de ionômero de vidro de alta viscosidade e os híbridos de vidro”, diz parte do parecer.

Em janeiro, na Câmara dos Deputados, já se discutia, no PL (Projeto de Lei) nº 3.098/2021, o prazo de três anos para a proibição total do uso de amálgamas de mercúrio em procedimentos odontológicos do país. O projeto, de autoria do deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO) tramita ainda no parlamento.

Caso o projeto aprovado o projeto, será imediatamente proibido o uso de amálgamas de mercúrio em gestantes, lactantes ou mulheres em idade reprodutiva; em crianças e adolescentes; em pessoas com doenças neurológicas ou renais; e em pessoas com prévia intoxicação por mercúrio. O parecer do MinS já faz recomendação contrária ao uso nesse público.

“Parabenizamos os professores e instituições participantes da escrita deste parecer, certamente um fruto do esforço conjunto da comunidade odontológica e científica de nosso país, em prol de um ensino e prática cada vez mais responsáveis e embasados cientificamente”, celebrou o GBPD nas redes sociais.

Você pode ler o Parecer Técnico do ministério da saúde aqui.

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