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Influência do eugenol na adesividade de pinos metálicos fundidos intrarradiculares cimentados com cimento resinoso

 

Valdemir Junior da Silva Santos

Graduado em Odontologia pela Universidade Federal da Paraíba.

Heloísa Helena Pinho Veloso

Professora do Departamento de Odontologia Restauradora da Universidade Federal da Paraíba.

Felipe Cavalcanti Sampaio

Mestre em Odontologia pela Universidade Federal de Goiás.

Tulio Pessoa de Araújo

Professor do Departamento de Prótese Fixa da Universidade Federal da Paraíba.

Rodivan Braz da Silva

Professor do Departamento de Dentística da Universidade de Pernambuco.

 

 

Introdução

A restauração dos dentes tratados endodonticamente, apesar do grande avanço técnico científico, é considerada um desafio no que diz respeito à sua reabilitação bucal, já que a retenção do material restaurador é comprometida pela perda de estrutura dentinária na coroa1,2,3. Desse modo, se faz necessário o uso de retentores intrarradiculares em dentes que tiveram as coroas, parcial ou totalmente, destruídas e necessitam de tratamento reabilitador protético2,4.

A retenção e estabilidade dos retentores intrarradiculares é dependente das características anatômicas e da confecção do espaço intracanal — que limitarão o comprimento e a espessura do retentor — e das características físico-químicas do cimento utilizado1,5,6. Assim sendo, a capacidade de adesão do cimento utilizado, ligando o retentor intrarradicular à dentina, é essencial para o sucesso do tratamento reabilitador7,8.

A principal causa de falha em restaurações com retentores intrarradiculares é a perda da adesão do pino intrarradicular9. Desse modo, o tipo de cimento utilizado é um fator determinante para o sucesso do tratamento. O cimento de fosfato de zinco tem sido amplamente utilizado na cimentação de retentores intrarradiculares10. Entretanto, esse material não apresenta união química com a dentina. Com o desenvolvimento dos cimentos resinosos, foi introduzida uma nova perspectiva para o aumento da retenção, já que esses aderem tanto ao material do retentor como também à dentina11.

Outro fator determinante na reabilitação de dentes tratados endodonticamente é o tipo de cimento endodôntico utilizado durante a obturação do canal radicular, o qual pode interferir na adesão do pino intrarradicular à dentina, especialmente os cimentos à base de óxido de zinco e eugenol. Acredita-se que o eugenol altera a polimerização do cimento resinoso, podendo resultar em falhas de adesão na cimentação dos retentores intrarradiculares10,12,13.

Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo verificar a influência do eugenol na adesividade de pinos metálicos fundidos intrarradiculares cimentados com cimento resinoso.

 

Material e Métodos

O presente estudo teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, sob o protocolo 149/09.

A amostra foi constituída por 33 incisivos centrais superiores humanos, com dimensões similares e raízes sem curvatura, e sem qualquer tratamento endodôntico prévio. Após a exodontia, os dentes foram armazenados em solução de hipoclorito de sódio a 1% (Dilecta, João Pessoa/PB, Brasil) por 30 segundos, para desinfecção, e foram submetidos a profilaxia com pedra-pomes (SS White, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) utilizando-se escovas de Robinson (KG Sorensen, Cotia/SP, Brasil). Posteriormente, foram lavados em água corrente e armazenados em soro fisiológico, renovado semanalmente, sob refrigeração, até o momento do experimento, não excedendo um período máximo de seis meses, de acordo com a normatização ISO/TR 11405:200314.

Os dentes selecionados foram identificados por número e padronizados em tamanho, após a remoção da porção coronária, mantendo-se o comprimento de 15mm — medido no sentido ápice-coroa, com auxílio de paquímetro digital com resolução de 0,01mm (Mitutoyo MTI Corporation, Tóquio, Japão). O seccionamento foi realizado com disco de diamante dupla-face (Discoflex, KG Sorensen, Cotia/SP, Brasil), sob irrigação constante com água.

O tratamento endodôntico das amostras foi realizado por um único profissional, padronizando-se o preparo apical 1mm aquém do forame apical, utilizando a técnica do preparo coroa-ápice, como recomendado por Estrela15. A odontometria foi realizada por meio do método visual, padronizando-se o comprimento de trabalho como 1mm aquém, ou seja, em 14mm.

A região cervical da raiz foi preparada com uma broca LA Axxess (SybronEndo, Orange, CA, EUA) e os terços cervical e médio, alargados com brocas tipo Gates-Glidden #3 e #4 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça), até o limite de 10mm. A irrigação dos canais foi realizada com solução de hipoclorito de sódio a 1% durante todo o preparo. O preparo apical foi realizado até a lima memória K-file #55 (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça). Após o preparo biomecânico, os canais foram secos com cones de papel (Dentsply, Petrópolis/RJ, Brasil) para, posteriormente, se proceder à irrigação com 10ml de EDTA a 17% (Dilecta, João Pessoa/PB, Brasil) durante 3 minutos. Em seguida, foi realizada irrigação com 10ml de hipoclorito de sódio a 1,0% e, posteriormente, com 10ml de água destilada.

Os dentes foram aleatoriamente divididos em quatro grupos: três grupos experimentais, com 10 dentes em cada grupo; e um grupo controle, com 3 dentes. Os grupos experimentais foram divididos de acordo com os cimentos endodônticos empregados: Grupo 1 (controle) – sem cimento obturador; Grupo 2 – cimento à base de resina epóxi AH Plus (Dentsply, De Tray, Konstanz, Alemanha); Grupo 3 – cimento à base de hidróxido de cálcio Sealapex (SybronEndo, Orange, CA, EUA); Grupo 4 – cimento à base de óxido de zinco e eugenol Endofill (Dentsply, Petrópolis/RJ, Brasil).

A obturação dos dentes foi realizada pela técnica de condensação lateral preconizada por Estrela15. Após confirmação do travamento do cone principal de guta-percha #55 (Dentsply, Petrópolis/RJ, Brasil), os cimentos foram manipulados segundo recomendações dos fabricantes — exceto para o Grupo 1, no qual não se utilizou cimento endodôntico —, e a condensação foi realizada com o uso de espaçadores digitais (Dentsply Maillefer, Ballaigues, Suíça) e calcadores de Paiva (Odous de Deus, Belo Horizonte/MG, Brasil).

Em seguida, confeccionou-se o espaço destinado ao pino, utilizando-se calcadores aquecidos devidamente demarcados em 10mm, intercalados por um calcador frio, conforme preconizado na técnica de Schilder. Por meio de radiografias, confirmou-se a presença de 4mm remanescentes de obturação.

Ao final dessa etapa, efetuou-se a modelagem dos canais com um Pinjet (Angelus Soluções Odontológicas, Londrina/PR, Brasil) e resina Duralay (Reliance Dental Mfg., Worth, IL, EUA), com o espaço devidamente untado com anestésico tópico (DFL, Rio de Janeiro/RJ, Brasil). Após a modelagem dos pinos, esses foram enviados para fundição com uma liga de NiCr. As cavidades das raízes foram seladas com material restaurador provisório (Coltosol, Vigodent, Rio de Janeiro/RJ, Brasil), sendo esses dentes armazenados em estufa, à temperatura de 37ºC, durante 48 horas.

A cimentação dos pinos foi realizada na sequência descrita a seguir. 1) Verificação da adaptação dos pinos dentro do canal radicular. 2) Os pinos foram limpos com álcool e deixados para secar por um minuto. 3) As paredes internas do canal radicular foram limpas com o auxílio de um microbrush (Vigodent, Rio de Janeiro/RJ, Brasil). 4) Os canais foram secos com cones de papel e, em seguida, realizou-se o condicionamento com ácido fosfórico a 37% por 15 segundos, removido com auxílio da seringa tríplice; posteriormente, os canais foram secos, inicialmente com cânula de aspiração e, posteriormente, com cones de papel #50, impedindo-se, dessa forma, a desidratação da dentina. 5) O sistema adesivo Single Bond (3M ESPE, St. Paul, MN, EUA) foi aplicado em todas as paredes do canal, com o auxílio de um microbrush; após 15 segundos, os excessos foram removidos com uma ponta de papel absorvente; em seguida, procedeu-se a fotopolimerização do adesivo por 40 segundos. 6) As pastas base e catalisadora do cimento Relyx ARC (3M ESPE, St. Paul, MN, EUA) foram, então, dispensadas em comprimentos iguais e manipuladas de acordo com as especificações do fabricante. 7) Depois de manipulado, o cimento foi acomodado na superfície do pino metálico fundido e, então, colocado no espaço pré-protético, mantendo-se, inicialmente, uma compressão. 8) Os excessos de cimento foram removidos com microbrush. 9) O cimento foi fotopolimerizado de acordo com as especificações do fabricante.

Posteriormente, os espécimes foram devidamente identificados e mantidos em estufa até a sua inclusão. Tubos de PVC (Tigre, Joinville/SC, Brasil) de 21mm de diâmetro interno foram cortados com 22mm de altura, de acordo com a máquina que iria se realizar o ensaio mecânico. Padronizou-se o local exato da posição do cano de PVC na base analisadora do delineador (Bio-Art, São Carlos/SP, Brasil), determinando-se que as partes superior e inferior do delineador ficassem na posição exata para o posicionamento de todos os espécimes. A borda superior dos pinos foi fixada na haste superior do delineador (Bio-Art) com o auxílio de cera #9 (Lysanda, São Paulo/SP, Brasil), de modo que seu longo eixo estivesse perpendicular à base. Em seguida, eles foram posicionados no centro de um tubo de PVC, e cortados com 22mm de altura. Com isso, procedeu-se à inclusão da raiz e pino na resina acrílica (Vipi Flash, São Paulo/SP, Brasil) dentro do tubo de PVC, 2mm abaixo da junção cemento-esmalte.

Os corpos de prova, devidamente individualizados de acordo com os grupos, foram submetidos ao teste de tração na máquina universal de ensaios Kratos 5002 (Kratos, Cotia/SP, Brasil). Os corpos de prova foram posicionados verticalmente, com a finalidade de minimizar as forças laterais e manter a tração no longo eixo do dente. Uma força de tração crescente foi aplicada ao pino, com velocidade de subida de 0,5mm/min, até que o pino se deslocasse de dentro do canal.

Os valores, em Kgf/cm2, das forças necessárias à ocorrência do deslocamento dos pinos foram anotadas em planilhas específicas. Os valores foram submetidos aos testes estatísticos de ANOVA e Tukey, com nível de significância de 5%, por meio do software Assistat 7.6 (UFCG, Campina Grande/PB, Brasil).

 

Resultados

Os resultados encontrados por meio do teste de tração mostraram que o grupo controle (G1) apresentou a maior resistência à tração (MA = 598,05kgf/cm2), e os espécimes obturados com o cimento à base de óxido de zinco e eugenol Endofill (G4) foram os que apresentaram menor resistência (MA = 213,70kgf/cm2). Houve diferença estatística entre os grupos controle e do AH Plus (G1 e G2) e o grupo do Endofill (G4), segundo o teste de Tukey. Os resultados podem ser observados na Tabela 1.

 

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Discussão

A retenção do pino intrarradicular constitui frequente motivo de falha do tratamento reabilitador protético. Ferrari et al.16 avaliaram, retrospectivamente, 985 tratamentos com retentores intrarradiculares, observando falhas em 79 casos. Desses, 21 foram causados por perda da adesão do pino à dentina radicular.

Os principais fatores que influenciam a retenção são o comprimento e o diâmetro do retentor, a forma do preparo do canal e o tipo de cimento utilizado para a fixação do pino5,17-21. Sendo assim, um cimento que propicie adesividade entre a dentina e o pino pode favorecer a sua retenção e influenciar diretamente o sucesso do tratamento reabilitador7,8.

Entretanto, um dos principais problemas advindos de sistemas resinosos de cimentação é a polimerização. A polimerização pode não ocorrer em toda a extensão do canal, especialmente na região apical. Esse problema pode ser exacerbado quando do uso de retentores metálicos, os quais não permitem a passagem da luz para as partes mais apicais do canal. Assim sendo, o uso de retentores que permitam a passagem da luz pode ser determinante para a durabilidade da reabilitação protética radicular22. Entretanto, um dos critérios para a utilização de pinos de fibra é que os mesmos apenas sejam colocados em dentes que tenham pelo menos 50% do remanescente dentário, fato que é raro nos dentes tratados endodonticamente21.

Santana et al.23 demonstraram que, com o uso de pinos metálicos, o tipo de falha está mais associado a fraturas dentárias, enquanto os pinos de fibra de vidro estão mais associados a fraturas do retentor. No entanto, Veloso et al.21 observaram que a maioria dos pinos metálicos fundidos cimentados se encontra fora dos critérios exigidos, podendo ser esse o motivo para o maior número de fraturas encontradas, já que a maioria dos trabalhos não retrata as reais condições dos pinos fundidos, apenas se referindo às fraturas.

Por outro lado, a polimerização insuficiente da porção apical pode causar, além dos problemas físicos relacionados à retenção, problemas biológicos. A infiltração de monômeros para a região periapical pode causar reação inflamatória e necrose dos tecidos periodontais, levando ao insucesso do tratamento endodôntico24,25. Desse modo, a manutenção de um remanescente de obturação de no mínimo 3mm é essencial para impedir a infiltração não só de microrganismos, mas também de substâncias citotóxicas advindas dos materiais restauradores26,27,28.

Além da penetração de luz, outro fator que pode ser determinante para a polimerização de cimentos resinosos é o uso de substâncias que possam interferir nesse processo durante a obturação dos canais radiculares. Um dos principais materiais estudados em relação à interferência na polimerização de cimentos resinosos é cimento endodôntico utilizado durante a obturação, especialmente materiais que contenham eugenol10,12,13,29-33. Essa é uma substância conhecida por interferir na polimerização de materiais resinosos, devido aos seus componentes fenólicos, que interagem com radicais livres10.

Esse estudo verificou que o uso do Endofill, cimento à base de óxido de zinco e eugenol, obteve os menores resultados de resistência à tração, em relação aos demais cimentos. Esses resultados foram similares aos de outros estudos, que verificaram que o uso de cimento endodôntico contendo eugenol resultou em menor resistência à tração, quando comparado aos demais cimentos endodônticos12,13,30,31,32. Entretanto, há algumas divergências entre os autores que verificaram a influência do tipo de cimento endodôntico, com alguns estudos não mostrando diferença estatística significativa na resistência à microtração, quando comparados os cimentos à base de óxido de zinco e eugenol aos demais cimentos10,29, o que vai de encontro aos resultados desse estudo.

Além disso, Hagge et al.34 analisaram a influência do cimento endodôntico à base de óxido de zinco e eugenol na retenção de pinos, em diferentes períodos (imediato, 1 semana e 4 semanas). Observaram que a presença do eugenol por 4 semanas apresentou os menores resultados. Segundo os autores, esse fato pode ter sido devido à penetração do eugenol nos túbulos dentinários, dificultando sua remoção — fato que vem corroborar com os resultados desse estudo, onde se observou a influência do eugenol na adesividade dos pinos fundidos à dentina radicular, colocando os cimentos à base de óxido de zinco e eugenol como um fator determinante na falha do tratamento reabilitador. Entretanto, Dias et al.10 não verificaram influência do tempo (imediato, 72 horas, 4 meses) na retenção de pinos em dentes obturados com cimento à base de óxido de zinco e eugenol.

 

Conclusão

O eugenol influenciou na adesividade dos pinos metálicos fundidos intrarradiculares cimentados com cimento resinoso, pela redução da resistência à tração.

 

 

Referências

 

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Endereço para correspondência: Felipe Cavalcanti Sampaio

Décima Primeira Avenida, 334, Qd. 103, Lt. 15, apto. 208, Setor Leste Universitário, CEP: 74605-060, Goiânia / GO

E-mail: felipecavalcantisampaio@yahoo.com

 

Como citar este artigo: Santos VJS, Veloso HHP, Sampaio FC, Araújo TP, Silva RB. Eugenol influence on the bond strength of intracanal metallic cast posts bonded with resinous cement. Dental Press Endod. 2012 Oct-Dec;2(4):26-31.

 

» Os autores declaram não ter interesses associativos, comerciais, de propriedade ou financeiros que representem conflito de interesses nos produtos e companhias descritos nesse artigo.

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