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Incisivos superiores afilados ovóides são mais atraentes em mulheres

A posição, o formato e a cor dos incisivos são determinantes para a estética do sorriso.  Pesquisadores do Reino Unido investigaram, agora, se a variação do formato do incisivo superior, particularmente em mulheres, pode influenciar a percepção da estética do sorriso. Eles chegaram à conclusão que o formato ovoide afilado é percebido como mais desejável do que o quadrado – uma constatação que os dentistas devem ter em mente quando reconstroem esses dentes.

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Algumas formas de incisivos superiores são percebidas como mais atraentes do que outras (Foto: internet)

No estudo, 30 dentistas, 30 técnicos e 30 pacientes avaliaram uma fotografia de um sorriso feminino exibindo dentes superiores, apenas pela atratividade. A fotografia foi alterada digitalmente para produzir cinco formatos de incisivos diferentes.

De maneira geral, o formato afilado ovoide de incisivos foi apontado como o sorriso mais atraente (50%). Cerca de 70% dos dentistas, 50% dos técnicos e 30% dos pacientes disseram que este é o mais atrativo. Incisivos de formato ovoide foram classificados como o segundo mais atraente por todos os avaliadores (36,7%) e o mais atraente para os pacientes, em particular (56%). De maneira geral, os incisivos quadrados foram citados como os menos atraentes (43,4%) – 47% dos dentistas, 50% dos técnicos e 33% dos pacientes.

Os resultados também sugerem que não existe um formato ideal de incisivos superiores, e que os profissionais de odontologia são mais críticos do que os pacientes em relação à forma desses dentes.  A fim de assegurar que os resultados do tratamento atendam às expectativas dos pacientes, dentistas devem, portanto, perguntar a seus pacientes sobre suas percepções estéticas individuais durante a fase de planejamento.

>>> Leia também: Síndrome do incisivo central superior solitário – relato de caso

O estudo, intitulado “The influence of varying maxillary incisor shape on perceived smile aesthetics”, foi publicado na edição de julho do Journal of Dentistry e conduzido pelo UCL Eastman Dental Institute, em Londes.

Leia o artigo na íntegra, em inglês, aqui

Fonte: Dental Tribune

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