Ligada ao MEC (Ministério da Educação), a Capes deve deixar de oferecer cerca de 11 mil bolsas este ano, além de não aceitar novos projetos a partir deste ano. A medida, segundo o governo, visa a “economia” de cerca de R$ 544 milhões em quatro anos. Segundo o MEC, a medida não vai influenciar as pessoas que já recebem a bolsa atualmente, mas o congelamento de verbas preocupa pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento.
“Queremos preservar o pagamento dos todos bolsistas que já recebem o benefício. Todas as possibilidades estão sendo estudadas para garantir o pleno funcionamento dos serviços prestados”, destacou o presidente da Capes, Anderson Correia, que não descarta a possibilidade de parcerias com a iniciativa privada para viabilizar o pagamento das bolsas de pesquisa, sobretudo, de pós-graduação.
Atualmente, tanto Capes quanto CNPq oferecem bolsas de R$ 400 (graduação), R$ 1.800 (mestrado) e R$ 2.200 (doutorado). Há, entretanto, rumores de que há possibilidade de o governo diminuir o montante pago de maneira individual aos pesquisadores bolsistas nessas duas entidades. As bolsas de mestrado duram em média dois anos e as de doutorado em média quatro anos.