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Frederick Allen Rueggeberg é o entrevistado da Revista Estética v16n1

Professor da Georgia é o entrevistado da edição; tema é Resina Composta

Entrevista publicada originalmente na Revista Estétivca v16n1. 
Coordenador de Entrevista: Marcelo Giannini
Fragmento da publicação*

 

O Professor Frederick Allen Rueggeberg sempre foi um aluno de destaque onde estudou, com ótimas avaliações recebidas em todos cursos que frequentou. Atualmente, é Diretor da Divisão de Materiais Dentários do Departamento de Ciências Restauradoras, professor de graduação e pós-graduação da Faculdade de Odontologia da Geórgia, da Universidade de Augusta, na cidade de Augusta, estado da Geórgia, Estados Unidos.

Sua área de atuação na Odontologia é a Restauradora, sendo os compósitos (resinas compostas, cimentos resinosos e outros materiais à base de resina), luzes e o processo de fotopolimerização os tópicos mais investigados por ele. O referido professor é pesquisador renomado nessas áreas, com muitas premiações e apresenta centenas de artigos publicados em revistas de alto impacto científico. Possui patentes, capítulos de livro publicados e tem sido palestrante em diversos países. Além disso, ele é revisor e participa do corpo editorial de várias revistas científicas na área Odontológica e também tem prestado atividades de assessoria científica para várias empresas, como Ivoclar Vivadent, Kerr Corp., Bisco, 3M, LD Caulk, Ultradent, Discus Dental, GC America, Noritake, Kulzer, entre outras.

Durante seus 30 anos trabalhando academicamente, ele tem recebido vários alunos e pesquisadores de todo o mundo, especialmente brasileiros, que fizeram estágio em pesquisa em seus laboratórios. Isso mostra a forte cooperação e intercâmbio que ele tem com a Odontologia mundial. Com relação à Brasileira, ele tem muitos amigos conquistados desde o início dos anos 2000. Já esteve no Brasil várias vezes para participar de congressos, palestrar e visitar universidades, sendo as mais importantes viagens com suporte financeiro da FAPESP, FAEPEX- UNICAMP e CAPES. Entre as universidades que conhece, pode-se citar a UNICAMP/SP, USP/SP, UPF/RS, UFC/CE, UNG/SP, UNIOESTE/PR, UEPG/PR e UNIVAP/SP.

Você é dentista e restaurou muitos dentes com amálgama. Conte sua experiência com este material. (Vanessa Cavali Gobbo)

Materiais baratos, não sensíveis à técnica, de longa duração, têm um longo prazo de validade e não exigem nenhuma precaução especial; se eu quiser, posso “colar” o amálgama com adesivo, mas isso não é necessário; em áreas posteriores (área não estética) é fácil inseri-lo. No entanto, o preparo exige a remoção de mais estrutura dental.

Como você percebe a evolução da resina composta na Odontologia Restauradora? (Marcelo Giannini)

No início os sistemas restauradores estéticos diretos eram apenas indicados para uso em dentes anteriores. Evoluiu do sistema de pó / líquido (cimentos de silicato), para metacrilatos de metila e para monômeros de dimetacrilato com partículas de vidro não unidas e de tamanho muito grande. A adesão em esmalte ou áreas marginais foram aceitas, com o uso de um adesivo para unir o compósito. A dentina deveria ser protegida com hidróxido de cálcio para evitar possível contato com gel do condicionador ácido de pH baixo com os tecidos pulpares adjacentes. Em seguida, surgiram sistemas adesivos com condicionamento ácido da dentina, com paralela melhoria na redução do tamanho de partículas de carga dos compósitos, tornando-os mais estéticos. Grandes melhorias vieram com o uso de adesivos auto-condicionantes. Agora, os compósitos polimerizam pela exposição à luz visível em vez da autopolimerização, e estão disponíveis em uma ampla variedade de cores e translucidez, de modo que facetas estéticas de resina composta direta são altamente aceitáveis.

Em termos de restaurações diretas, você acredita que as restaurações adesivas (resina composta + adesivo) têm o mesmo desempenho que as amálgamas? (Vanessa Cavali Gobbo)

Somente se o isolamento adequado puder ser alcançado durante todo o processo restaurador. As restaurações de amálgama são mais toleráveis com uma necessidade tão rigorosa de isolamento, mas exigem que mais estrutura de dente saudável seja removida para criar macros retenções, em vez de depender apenas do adesivo.

Leia a entrevista na íntegra aqui ou aqui.

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