Não há consenso sobre qual a abordagem a escolher para pacientes com fratura na região de ângulo mandibular e sem sintomas do terceiro molar. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores da Rússia decidiu descobrir as vantagens de manter o terceiro molar ou extraí-lo em pacientes com fratura nessa região.
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Sessenta e quatro pacientes participaram nesta pesquisa. Eles foram divididos em dois grupos – o terceiro molar foi mantido durante a cirurgia nos pacientes no primeiro grupo e foi extraído nos pacientes no segundo grupo. Em ambos os grupos, dentistas fizeram uma reposição de boca aberta com fixação interna. Eles também aplicaram protocolo padrão para tratamento pós-operatório.
O primeiro critério para os cientistas foi a cura do osso sem complicações óbvias. O segundo critério foram os desvios na mordida, duração da cirurgia, lesão do nervo, taxa de cicatrização e necessidade de novas cirurgias. Todos os pacientes realizaram a cicatrização óssea, sem quaisquer complicações.
De acordo com os dados, 16% dos pacientes tinham danos nervosos no primeiro grupo e 39% dos pacientes no segundo grupo. A duração da reposição de boca aberta com a cirurgia de fixação interna foi de 58,5 minutos para o primeiro grupo e 66,3 minutos para o segundo grupo. Os outros indicadores foram semelhantes nos dois grupos.
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Os resultados mostraram que a remoção dos terceiros molares conduz ao risco adicional de danos nervosos e aumenta o tempo da cirurgia. Assim, a extração do terceiro molar no caso de fratura na região de ângulo mandibular deve ser realizada apenas com razões graves. Em outros casos, o dente deve ser mantido.
Fonte: dental-time.org