O 20º Excelência na Ortodontia recebeu os professores José Fernando Castanha Henriques e José Rino Neto, nesta quarta-feira (7).
Pela manhã, os alunos puderam assistir a aula com o tema “Tratamento contemporâneo da má oclusão de classe II: diagnóstico, prognóstico e tratamento e apresentação de casos clínicos”, ministrado pelo José Fernando Castanha Henriques, doutor em Odontologia (Prótese Dentária). Dr. Henriques é presença desde a primeira edição do Excelência na Ortodontia.
Segundo Henriques, a má oclusão de classe II é a mais estudada no mundo e dificilmente vai esgotar o que se pesquisar sobre o assunto.
“São mais de 128 variações, e para cada caso é preciso um tipo de tratamento. Por isso, é preciso fazer um bom diagnóstico para pôr o aparelho certo”, diz. “O objetivo da aula é explicar como se divide essa má oclusão e os principais tratamentos para cada tipo de classe II”
À tarde, José Rino Neto, doutor em Ortodontia, aborda os “Diagnóstico e tratamento das deformidades dentofaciais”, tema que ele pesquisa há 25 anos.
A aula foi preparada, segundo Neto, pensando em explorar os conceitos modernos sobre preparo ortodôntico, utilizando a ancoragem esquelética, numa tendência de se evitar as extrações dentárias, mas não se esquecendo de diagnóstico preciso por parte do ortodontista em conjunto com o cirurgião.
“O objetivo é aproveitar mais os espaços da região posterior das arcadas, especialmente dos terceiros molares. Dessa forma, conseguir posicionar os dentes corretamente dentro de maxila e mandíbula, para que no final o perfil facial e a correção ortodôntica fiquem a contento, tanto do ponto de vista estético quanto funcional.
20 anos de Excelência
A ideia de formação continuada entrou em evidencia no Brasil principalmente a partir da lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996. “Senti a necessidade de me atualizar em algum curso regular para quem já tivesse pós-graduação, mas este ‘curso’ não existia. Criei uma grade com os melhores professores do Brasil e achei que o formato ideal seria a cada dois meses, para não atrapalhar a agenda do consultório, a família e as finanças”, conta o idealizador do programa e fundador da Dental Press, Dr. Laurindo Furquim.
Com o programa elaborado, Furquim foi até Brasilia apresentar a ideia ao então presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Dr. Abilio Afonso Baeta Neves, junto com o deputado Ricardo Barros (hoje Ministro da Saúde), que conseguiu a agenda. “Dr. Abilio ficou encantado com o projeto e nos pediu licença para mostrar ao Ministro da Educação na época, Dr. Paulo Renato Souza – que também aprovou e recomendou o programa. Com este aval começamos a convidar os professores e o programa sempre foi este sucesso, desde a primeira turma em 1999. O mérito é do corpo docente”, ressalta Dr. Furquim.
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