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9 fatos sobre as facetas dentárias em cerâmica

As facetas dentárias são definidas como restaurações laminadas coladas total ou parcialmente na superfície vestibular dos dentes. São utilizadas para aprimorar não somente a estética, mas também a função dentária. Mas antes do profissional escolher um curso sobre a técnica, é preciso saber sobre alguns fatos sobre as facetas dentárias em cerâmica. Confira:

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1- DOMÍNIO DA TÉCNICA

Facetas dentárias em cerâmicas são restaurações realizadas de modo indireto e necessitam de uma boa qualidade laboratorial. Os resultados com as cerâmicas não são absolutamente previsíveis e dependem do senso artístico e domínio da técnica por parte do protético, além de um bom entrosamento entre esse último e o cirurgião–dentista, o que demanda tempo.

2- RESISTÊNCIA

Possuem excelente resistência, estabilidade de cor e brilho, reduzindo a necessidade de manutenções periódicas.
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3- TEMPO É DINHEIRO

Requerem do paciente e do profissional menor tempo de cadeira, além de um maior custo, em relação à restaurações em resina composta, por exemplo.

4- DESGASTES DENTÁRIOS

Na  grande maioria dos casos, desgastes de esmalte são necessários, ainda que em pequenas quantidades. Dentes com alterações cromáticas requerem, obviamente, maior quantidade de desgaste para se alcançar bons resultados.

>>> Leia também: Restabelecimento estético com laminados cerâmicos

5- MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA

Em se tratando de facetas cerâmicas realizadas imediatamente após a finalização ortodôntica, deve-se atentar para a possibilidade de abertura de pequenos espaços durante a fase de acomodação da oclusão, ou mesmo para a presença de algum grau de recidiva da movimentação dentária previamente realizada. Essa situação pode trazer grande dificuldade para os profissionais envolvidos no caso e, portanto, todo cuidado é pouco.

6- CONTRAINDICAÇÃO

Bastante em voga, as “lentes de contato dentárias” são facetas cerâmicas com espessura bastante reduzida. Mesmo frente a tamanha delicadeza, também requerem algum preparo, na grande maioria dos casos. São contraindicadas para dentes com alterações cromáticas significativas, onde seja necessário maior volume de material para alcançar um bom resultado.

7- REPARAÇÃO DAS FACETAS

É importante deixar claro que, atualmente, os preparos para facetas são bastante conservadores. Ainda assim, a decisão de facetar dentes pode ser radical, já que insere o paciente no  “ciclo restaurador” e, de tempos em tempos, essas restaurações deverão ser reparadas e/ou substituídas. A possibilidade de se chegar a um resultado satisfatório utilizando apenas a Ortodontia e o clareamento dental deve ser sempre cogitada.

8- ASPECTO NATURAL

O  aspecto natural do sorriso também precisa ser algo almejado e isso tem a ver com a qualidade das restaurações e com as características individuais de cada paciente, levando-se em consideração os seus aspectos faciais e a sua idade. Dentes brancos demais, associados a uma exposição acentuada, podem ficar bem em pacientes jovens, mas trazerem resultados desastrosos para pacientes mais velhos. Tem-se notado alguns sorrisos com aspectos bastante artificiais, especialmente quando existe um aumento exagerado de volume dos dentes restaurados e uma coloração muito branca nas regiões cervicais próximas à gengiva.

9- LIMITES

A decisão de facetar dentes deve acontecer após criteriosa avaliação sobre as vantagens e limitações das técnicas. Não menos importante, o desejo do paciente deve ser respeitado, desde que esse tenha sido devidamente orientado.

Excerto adaptado do artigo Facetas dentárias, Ortodontia e bom senso, de Máyra Reis Seixa e Leonardo Muniz,
publicado na Revista Clínica de Ortodontia Dental Press (2016).

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