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Convencional X autoligado: pesquisa revela estabilidade semelhante em longo prazo

Muito se discute sobre as vantagens dos sistemas de bráquetes convencionais e autoligados, tema que tem divido opiniões de professores, pesquisadores e clínicos. No entanto, sabe-se que, na Ortodontia, há muitas maneiras de se alcançar o mesmo resultado com tratamentos mais rápidos ou demorados, mais ou menos invasivos, estéticos ou não.

Afim de comparar a estabilidade longitudinal após o tratamento de pacientes com má oclusão de Classe I usando os dois tipos de tratamento, pesquisadores da Universidade de Hacettepe, em Ankara, na Turquia, verificaram que os dois sistemas apresentaram desempenhos semelhantes, em longo prazo, em termos de estabilidade. Os resultados foram publicados na edição v22n5 da Dental Press Journal of Orthodontics (DPJO).

O estudo avaliou 27 pacientes adolescentes em três períodos distintos: pré-tratamento, pós-tratamento imediato e três anos após o tratamento. O grupo 1 incluiu 12 pacientes, com idade média de 14,65 anos, tratados com o sistema Damon 3MX, e o grupo 2 incluiu 15 pacientes (com idade média de 14,8 anos), submetidos a tratamento ortodôntico com bráquetes prescrição Roth, após expansão com aparelho quadri-hélice. A recidiva foi avaliada por meio de exame dos modelos de estudo e traçados cefalométricos.

Ao se comparar os dois sistemas, não foi encontrada qualquer diferença significativa no período de acompanhamento em longo prazo. O sistema convencional e o sistema Damon apresentaram desempenho semelhante em termos das posições dos incisivos e das mudanças ocorridas na dimensão transversal da arcada superior.

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