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E a dúvida permanece…crescer ou não???

Não faz muito tempo, escrevi sobre isso, recebi muitos e-mails que falavam sobre essa difícil decisão e sobre o momento exato de tomá-la.

Concordo que não tem nada de fácil, e muito menos de tranquilo, tomar uma medida dessas, que pode repercutir com muita intensidade em médio prazo. Queria lembrar que, quando temos uma demanda, com tamanho expressivo, que está deixando de ser bem atendida, no sentido mais amplo da interpretação, cria-se uma fato concreto que exige, então, uma postura nossa.

Leia-se, aqui, atendimento como operacional e emocional, logística e zelo, resultados e experiências do cliente antes, durante e depois da sua estada na clínica.

Analise, nessa demanda existente, se você está promovendo transações ou construindo relacionamentos. O primeiro pode ser uma venda só, a demanda pode ser transitória ou em trânsito; o segundo é mais de uma, e como bônus vêm as indicações de outros clientes. A última é duradoura, perene. Essa é um trabalho de relacionamento, construído por meio de experiências positivas para ambas as partes.

Se suas métricas de avaliação indicam o acima, apontando para o crescimento com necessidade de investimentos e de contratação de mais pessoas para que isso se concretize…

Se você tem um equilíbrio nas suas contas, um endividamento muito baixo e perspectivas de fluxo de caixa equilibradas e consistentes…

Se você percebe um incremento de novos clientes, com a manutenção de um alto índice dos mais antigos…

Acredito, então, que as dúvidas deixaram de existir. Os desafios de se posicionar num novo patamar de negócios ou, se assim quiser, numa reinvenção da nossa organização, passam a ser algo muito provável e lógico.

Alguém falou, em algum momento, “as oportunidades, normalmente, se apresentam disfarçadas de trabalho árduo, e é por isso que muitos não as reconhecem ou as ignoram.

Crescer é uma oportunidade, acompanhada de muito trabalho e de muito suor. Mas é uma decisão que vai precisar ser tomada, caso esteja amparada por indicadores confiáveis.

Crescer fisicamente é uma coisa, crescer com lastro de clientes é outra bem diferente.

Agora, se a sua clínica vai bem, obrigado, lucrativa e rentável, com atendimento de excelência e sem vislumbrar tempestades pelo caminho, não vejo obrigação em crescer. Monitore, constantemente, os movimentos do mercado e orgulhe-se de ter uma clínica de pequeno porte que atende às necessidades suas e de seus clientes.

Tome uma decisão!!! Aquela que possa levar a um destino consciente, não guiado somente pela intuição, e vá em frente. Assuma a coragem de ter medo, mas continue. Nessa hora, não há lugar para os fracos.

Não faça como alguns, que ficam andando em uma direção única, sem nunca chegar, como se estivessem andando em cima de uma esteira. Andam, andam, e…nunca chegam! Pior, não apreciam nem a paisagem.

 

 

 

Até a próxima!

 

 

Como citar esta seção: Orth C. E a dúvida permanece… crescer ou não??? Rev Dental Press Estét. 2013 jul-set;10(3):32-3

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