De acordo com o Ministério Público, o profissional alegava às vítimas que elas eram portadoras de uma bactéria agressiva que poderia evoluir para um câncer. Por esse motivo, ele oferecia a cada um dos pacientes um “tratamento de urgência” que teria grande eficácia contra a falsa bactéria.
O profissional, em depoimento à justiça do Estado, afirmou que aprendeu a inovadora técnica nos Estados Unidos e que se tratava de um tratamento pouco convencional e inovador. Apesar de todas as justificativas de que o tratamento de fato existe, o CRO-PR (Conselho Regional de Odontologia do Paraná) desmentiu tanto a existência da bactéria quanto a forma de tratamento da doença.
Para curar a doença, diz a denúncia, o cirurgião-dentista ludibriava as vítimas a crerem que era necessário utilizar uma técnica à base de laser e oxigênio. Os tratamentos custavam entre R$ 17 mil e R$ 37 mil, de acordo com a vítima e “gravidade da situação”. Segundo a denúncia, nenhuma das pessoas chegou a fazer o tratamento, pois conversaram com outros profissionais, que descartaram a existência de tal bactéria.
Com informações de Paraná Portal.