“Doença ocupacional” é definida por inúmeras enfermidades que causam alterações na saúde de um trabalhador e que são provocadas por fatores relacionados ao ambiente de trabalho e ocupação do colaborador. A odontologia não é uma exceção quando o assunto é esse tipo de disfunção.
O estudo “O Cirurgião Dentista e as Doenças Ocupacionais” defendido por Patrícia Cristina Dias, como Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em 2012, já elencava as principais enfermidades que acometem os dentistas no ambiente de trabalho.
Desordens musculoesqueléticas, estresse, Pair (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído), Hepatite e Dermatoses, foram as principais doenças elencadas pela pesquisa – que baseou-se em estatísticas de Centrais de Saúde de todo o Brasil e revisões bibliográficas.
Esses tipos de distúrbios podem gerar incapacidade geral ou temporária do exercício da função. A melhor forma de prevenção para tais doenças é o investimento em prevenção no ambiente de trabalho, desde as cadeira – que devem ser ergonômicas – até a aquisição de instrumentos que não gerem ruídos – ou na compra de materiais que abafem o barulho.
Caso o profissional já tenha sido prejudicado de alguma forma, a recomendação é que o dentista procure um advogado e entre em contato com a previdência social para requerir o benefício de incapacidade adequado às contusões que o acometeram.