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Clareamento dental sem supervisão pode prejudicar a boca

No Brasil, cada vez mais, populariza-se nas redes sociais modelos de clareamento dentário, adquiridos pela internet sem a supervisão de um profissional da Odontologia. No Reino Unido, é ilegal que kits de clareamento dentário para uso doméstico contenham mais de 0,1% de peróxido de hidrogênio, o principal agente químico utilizado para clarear dentes. Produtos com concentrações entre 0,1% e 6% só podem ser aplicados sob supervisão de um dentista.

Antes de usar kits caseiros, especialistas recomendam consultar um dentista. Esse profissional pode avaliar a resistência adequada do agente clareador e verificar condições como cáries, doenças gengivais ou danos no esmalte que podem tornar o procedimento inseguro. Além disso, o dentista pode monitorar o processo, evitando complicações, como sensibilidade exacerbada.

No consultório, o clareamento é realizado de forma mais rápida e segura, com agentes clareadores de maior concentração, aplicados sob supervisão para minimizar efeitos colaterais.

Produtos ilegais e perigosos

A preocupação com kits comprados online é crescente. Alguns produtos chegam a conter 300 vezes o limite seguro, com concentrações de peróxido de hidrogênio de até 30%. Essa quantidade pode causar danos irreversíveis, como:

Produtos online podem conter ingredientes como peróxido de carbamida e peróxido de zinco, que elevam as concentrações de peróxido de hidrogênio. A falta de clareza nos rótulos dificulta a identificação de níveis seguros.

Especialistas reforçam que apenas produtos com baixíssimas doses de peróxido de hidrogênio, como cremes dentais branqueadores (até 0,1%), são seguros para uso sem acompanhamento. Para kits de maior concentração, a consulta com um dentista é indispensável, garantindo segurança e eficácia no clareamento dentário.

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