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Influência dos agentes clareadores utilizados no clareamento caseiro, em relação ao tempo e à temperatura de armazenagem

Quanto mais tempo armazenado em alta temperatura, maior é a perda da concentração do peróxido (Foto: Reprodução)

Autores: Fabiano Carlos MARSON, Cleverson OLIVEIRA E SILVA, Bruna Karina Resende CANO, Halana Ingrid de Oliveira LIMA e Matheus MANTOVANI

Resumo

Objetivo: o presente trabalho teve como objetivo avaliar a decomposição do peróxido presente nos agentes clareadores utilizados na técnica de clareamento caseiro, em relação ao tempo e à temperatura de armazenagem. Métodos: foram selecionados seis agentes clareadores (n = 3): G1) Power Bleaching (peróxido de carbamida [PC] a 10%); G2) Clariant (PC a 10%); G3) Power Bleaching (PC a 16%); G4) Polanight (PC a 16%); G5) Poladay (peróxido de hidrogênio [PH] a 7,5%); e G6) Clariant (PC a 22%). Os kits clareadores, de cada fabricante, analisados na presente pesquisa tinham, no máximo, quatro meses de fabricação; após aberta a caixa de cada material, as seringas contendo o gel clareador foram armazenadas em estufa (E) a 37ºC; em prateleira (P) a 25ºC e em geladeira (G) a 5ºC, sendo analisadas nos tempos inicial (T1), 1 mês (T2), 6 meses (T3) e 12 meses (T4). Para realizar a avaliação da dosagem de peróxido, utilizou-se o método de titulação com permanganato de potássio. Resultados: com o teste estatístico ANOVA, foi observada diferença entre os tempos de avaliação e tipo de armazenamento (p < 0,001), com maior degradação do peróxido em T4 e no armazenamento ‘E’. Conclusão: concluiu-se que, quanto mais tempo armazenado em alta temperatura, maior é a perda da concentração do peróxido; portanto, os agentes clareadores deverão ser estocados em temperaturas entre 5 e 25ºC.

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