Na Odontologia moderna, sempre há uma busca pela perfeita combinação da estética extrema e função adequada. Na busca dos melhores resultados possíveis, houve o desenvolvimento dos materiais reabilitadores indiretos, tais como as coroas de cerâmica pura (metal-free) e sistemas de alto conteúdo estético, como o IPS e.max. Porém, nem sempre existe a possibilidade de prevenir certos acontecimentos fatídicos no contexto diário dos consultórios quando há o uso dessa técnicas.
Com base nisso, pesquisadores da Associação Nacional de Estudos Odontológicos de Ribeirão Preto e da Universidade do Rio Verde relataram um caso clínico de Reabilitação Estética Anterior, no qual após o sucesso do uso de coroas totais metal-free nos incisivos superiores, apareceu uma fístula, decorrente de uma fratura longitudinal radicular de um dos elementos reabilitados.
Assim, foi discutido uma das alternativas viáveis neste tipo de caso clínico, o uso de procedimentos modernos que trazem a previsibilidade à tona e como contornar o fracasso e voltar a obter o resultado esperado pelo paciente. A opção de tratamento tendo em vista a falha ocorrida, tratando-se da fratura longitudinal radicular, foi a realização da extração do elemento, seguida de implante imediato e restauração imediata, sendo também necessária a avaliação, no trans-cirúrgico, da necessidade ou não da utilização de biomaterial e membrana.
O caso fez com que se chegasse à conclusão de que a conciliação de procedimentos cirúrgicos e protéticos, com o auxílio do adequado planejamento reverso e técnicas modernas, e com respeito aos tecidos envolvidos, permite a obtenção de trabalhos harmoniosos e satisfatórios.
A pesquisa foi publicada na edição v13n4 do Journal of Clinical Dentistry and Research (JCDR), revista oficial da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE), produzida e editada pela Dental Press.
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