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Curso de especialização transmite cirurgia parendodôntica ao vivo

Processos inflamatórios podem acometer a raiz dentária e se transformar em cistos, que comprometem a saúde do dente. Segundo a coordenadora do curso de Especialização em Endodontia da Dental Press, professora Dra. Márcia Franzoni, em 95% dos casos o tratamento endodôntico convencional é suficiente para promover a cura dessa inflamação. Nos demais, a cirurgia para retirada da lesão, denominada paraendodôntica, é necessária.

cirurgia parendodontica
A cirurgia, realizada no Centro Odontológico Dental Press, foi transmitida ao vivo para o auditório, em uma enorme projeção com qualidade de imagem full HD (Foto: Angélica Nogaroto/Dental Press)

Nesse contexto, a primeira turma de especialização em Endodontia da Dental Press vivenciou uma verdadeira imersão no universo da cirurgia parendodôntica.

Além das aulas teóricas, os alunos também tiveram a oportunidade de assistir ao vivo cirurgia realizada em paciente pela professora Dra. Elen Tolentino, no Centro Odontológico da Dental Press, na segunda-feira (6).

Enquanto isso, do auditório Ducastel Furquim, os alunos puderam tirar as dúvidas sobre o procedimento com a Dra. Elen, mediados pela professora Dra. Márcia.

Na quinta-feira (9), a aula se expandiu para prática. A turma de especialização pôde aplicar o que aprendeu sobre a cirurgia parendodôntica em cabeças de porcos, nesta quinta-feira (9).

“O treinamento laboratorial visa ensinar os alunos a incisar, utilizar o ultrassom no retropreparo, além da sutura. O curso prepara para que eles terminem com toda essa visão do procedimento e estejam capacitados para realizar a cirurgia nos pacientes”, afirma Dra. Márcia.

Turma de especialização em Endodontia aplicaram em cabeças de porcos o que aprenderam nas aulas práticas (Lucas Amorim/Dental Press)

Cirurgia parendodôntica

A cirurgia parendodôntica é necessária quando o tratamento endodôntico convencional não é efetivo na cura da lesão, seja por calcificações no local ou desvios no canal, segundo Dra. Márcia. Ela afirma, ainda, que são lesões grandes, de cinco ou seis milímetros, de difícil reparo, que a instrumentação do canal não consegue atuar em todo o sistema de ápice radicular.

“Normalmente são canais atrésicos, canais desviados, dentes que já vieram com retratamentos ou que neles tenham sido feitos procedimentos com impossibilidade de retratamento”, diz.

Para mais informações sobre o curso, clique aqui. Nova turma em fevereiro de 2018.
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