Na obra, Vítor Hugo se questiona sobre o que acontece na cadeira odontológica e, com pensamentos aterrorizantes, angustia enquanto espera Dr. Pereira o convidar para entrar no consultório e fazer o procedimento.
Ao longo da história, o personagem principal alterna fatos do presente e do passado, ao misturar o medo real com lembranças dos seus antigos temores. Com imagens que remetem à gravura, especialidade do ilustrador da obra, o livro vai chamar a atenção dos pequenos leitores com a forte imaginação do menino Vítor Hugo .
“Calma, Vítor Hugo!” provoca a discussão sobre o medo, um sentimento bastante comum no ser humano, principalmente nas crianças. O livro também alerta sobre como alguns desenhos e, especialmente, filmes de terror e ação, podem influenciar os pequenos a temerem coisas comuns do cotidiano. De acordo com a autora, a obra é indicada tanto para os pais lerem com os filhos, quanto para os professores utilizarem em sala de aula.
Leia um trecho de “Calma, Vítor Hugo!”:
” Ih, rapaz, o cara lá no consultório parece que desmaiou, nem se mexe mais: sou muito novo pra ver cenas chocantes! Vai ver o doutor Pereira ‘tá’ tirando todos os dentes da pobre criatura. Ai, meu Deus, será que em vez dos dentes ele tirou o cérebro do cara? Será que Pereira é o codinome de um doutor sinistro, tipo doutor Frankenstein?” (Página 13)