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Reportagem alerta sobre exageros na estética dental

Beautiful young woman teeth. Isolated over white background

Seus pacientes sonham com dentes perfeitos? De acordo com uma reportagem publicada na revista ISTOÉ, dados registrados pela Sociedade Brasileira de Odontologia Estética (SBOE) apontam um crescimento de 300% na busca por procedimentos estéticos  na área odontológica no Brasil, entre os anos de 2014 e 2015. Este aumento deixou nosso país na segunda colocação de maior investidor em estética bucal do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.

De acordo com a reportagem, essa moda vem principalmente por influência das celebridades. No entanto, alguns passam do limite, e chegam a ficar com dentes desproporcionais em relação ao restante do rosto, perdendo a naturalidade e preocupando os principais profissionais da área. Sabe-se que existem muitas formas de negligenciar o uso destas técnicas, por profissionais não adequados que aplicam o material de forma errada, até receitas caseiras que acarretam em sérios riscos aos pacientes.

(Imagem: Reprodução ISTOÉ)
(Imagem: Reprodução ISTOÉ)

A preocupação atinge o fundador da SBOE, Marcelo Fonseca, que diz não haver dúvidas de que existe uma indicação exagerada na aplicação das famosas lentes de contato dentais. Ele afirma: “Quando bem feitas, as técnicas podem trazer uma grande contribuição para os pacientes, que passam a se sentir melhor com sua imagem. Quando não, podem causar sérios prejuízos à dentição”.

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O exagero na utilização das lentes é tanto que, de acordo com a reportagem, apenas em São Paulo, são aplicadas por mês, 28.500 lentes de contato, e no Rio de Janeiro, este número chega a quase 10 mil procedimentos mensais. Junto das lentes, a aplicação de facetas e o clareamento formam o trio mais buscado. Mas, alguns procedimentos devem ser indicados somente em casos específicos, como quando o paciente possui uma dentição muito manchada, ou quando os dentes são quebrados em acidentes, ou até mesmo nasceram anatomicamente diferentes dos demais, sem deixar de levar em consideração todas as contra indicações.

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A reportagem ainda traz que o principal desafio dos profissionais será manter o equilíbrio entre esses procedimentos estéticos, sem perder a individualidade e naturalidade de cada paciente, tomando cuidado para que eles não acabem por tomar decisões apenas em função da vaidade. Antes que aconteçam consequências mais desastrosas, é preciso criar critérios mais rígidos para aplicação dos novos tratamentos.

Leia a reportagem na íntegra aqui.

Fonte: ISTOÉ

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