Em uma sequência de posts, vamos mostrar aqui as principais tendências para materiais, tecnologia, educação, opções de tratamento, interação dentista-paciente e os novos padrões da Odontologia mundial.
Principais tendências em materiais dentários
O desenvolvimento em materiais dentários tende a ser mais “evolução” do que “revolução”. Para identificar as tendências mais importantes, atuais e futuras, a maneira mais fácil é examinar a direção das pesquisas e do comércio de materiais. Por exemplo, restaurações de amálgama, populares por mais de um século, têm sido largamente substituídas por materiais que imitam a cor do dente nos últimos 20 anos. Profissionais de Odontologia que buscam melhorar o tratamento do paciente estão à procura de restauradores que podem impactar positivamente na saúde da estrutura dental por longos períodos.
Estamos observando a introdução de restaurações bioativas que, além de substituir tecidos deteriorados e ausentes, interagem com superfícies dentárias para desencorajar a atividade bacteriana e reforçar a interface restauradora. Estes materiais bioativos representam o futuro de curto e médio prazo. Agentes de colagem, introduzidos na década de 1970, passaram por sete grandes gerações de formação. Cada geração sucessiva de adesivos era mais previsível e menos sensível que a técnica anterior.
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Trinta anos atrás, o profissional que usava resina se deparava com um conjunto de materiais químicos para serem misturarados e combinados, em sequências muito específicas, para desenvolver uma micromecânica adesiva entre o dente e a restauração. Hoje, o padrão de colagem está na sétima geração de adesivos de componente e estapa únicos; fortes, fáceis de aplicar, de materiais compatíveis aos dentes e totalmente previsíveis.
Para onde podemos ir depois dos adesivos de uma única etapa? Muito simples – adesivos sem etapa alguma. Incorporar o componete adesivo ao material restaurador está muito próximo. A tecnologia já está disponível, e está sendo usada nos cimentos de resina de um passo. A próxima maior evolução dos adesivos dentais, a oitava geração, será a eliminação desse processo como uma etapa separada.
Restaurações dentárias indiretas devem ser fixadas na estrutura do dente preparado de alguma forma. Os primeiros cimentos eram bastante problemáticos – solúveis em fluidos orais, irritantes para estruturas dentárias vitais, tinham uma cor branca opaca antiestética e eram difíceis de misturar. Desde 1990, os cimentos de resina se tornaram padrão na Odontologia. Os primeiros também eram difíceis e problemáticos para misturar, e exigiam muitas etapas separadas. Nos últimos anos, os automix, cimentos de resina de um único passo, simplificaram significativamente a fase final de restauração indireta.
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Embora alguns destes materiais sejam reativos com estruturas do dente, eles não se ligam quimicamente a todos os materiais restauradores. Logo, a incorporação de silanos, e de outros catalisadores cerâmicos e metálicos, à química dos cimentos de resina de um passo irá seguramente aderir restaurações indiretas às preparações dentárias, desenvolvendo um verdadeiro monobloco.
No próximo post, você confere as maiores tendências em tecnologia odontológica.
Fonte: Dentalnews.com/ Dr. George Freedman