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Fissura Labiopalatina: 24 de junho é escolhido para o dia de conscientização sobre essa condição

Foto: James Heilman.MD/Wikimedia Commons

Neste 24 de junho é celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina. A data foi instituída após aprovação do senado federal, em votação realizada no dia 13 de junho deste ano.

Estima-se que no Brasil uma a cada 650 crianças recém-nascidas sejam portadoras dessa condição, que é resultante de uma malformação congênita, segundo o que aponta o HRAC-USP.

O dia 24 de junho foi escolhido com o dia nacional de conscientização sobre a fissura labiopalatina pois a data está atrelada à fundação do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP), no ano de 1967. O HRAC-USP é referência em tratamentos e pesquisas sobre anomalias craniofaciais congênitas.

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Ainda, de acordo com o projeto de lei 6.565/2019 que instituiu a criação desta data “[O] projeto justifica sua iniciativa citando a prevalência da fissura labiopalatina, malformação congênita que pode acarretar dificuldades na amamentação, bem como efeitos estéticos que podem ocasionar distúrbios emocionais. Por tais razões, propõe a instituição desta data comemorativa para a divulgação de informações sobre esta malformação, contribuindo para a redução do preconceito com todos aqueles por ela acometidos.”

Após ser aprovado pelo Plenário do Senado Federal, o projeto aguarda a sanção do Poder Executivo, que tem até o dia 11 de julho para sancionar ou vetar o PL.

ENTENDENDO A CONDIÇÃO DA FISSURA LABIOPALATINA

A fissura labiopalatina ocorre quando as estruturas embrionárias que fazem parte da face não se unem até o fim da gestação e podem ser causadas por fatores ambientais, como a ingestão de bebida alcoólica durante a gravidez, nicotina e alguns medicamentos, mas também pode ser ocasionada por fatores genéticos.

No Brasil, cerca de 28 instituições de saúde realizam atendimento especializado em casos de fissura labiopalatina. Todas essas instituições estão credenciadas no SUS – Sistema Único de Saúde.

O tratamento para esse tipo de caso normalmente é longo e ocorre em diversas etapas que se modificam ao longo do crescimento do paciente. Há vários profissionais da saúde envolvidos no tratamento de um paciente diagnosticado com fissura labiopalatina. Essa condição exige um tratamento multidisciplinar que passa por cirurgiões-dentistas, médicos e fonoaudiólogos.

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